sexta-feira, 27 de junho de 2008

Neruda, maravilhoso...

Belíssimo, este escrito de Neruda é comovente.
voilà!

Ainda não estou preparado para perder-te
Não estou preparado para que me deixes só.
Ainda não estou preparado para crescer
e aceitar que é natural
para reconhecer que tudo
tem um principio e tem um final.
Ainda não estou preparado para não ter-te
e somente recordar-te.
Ainda não estou preparado para não poder ouvir-te
ou não poder falar-te,
não estou preparado para que não me abraces
e para não poder abraçar-te.
Ainda te necessito
e ainda não estou preparado para caminhar
pelo mundo perguntando-me...porque?
Não estou preparado hoje nem nunca estarei.
Te necessito.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Lelleliah Mohamad raçulalah!!!!






Turquia!!!!!!





Eu adoro futebol de verdade!!! Jogo fantástico (e a companhia muito melhor...)

seny senvyorum, goçük!!!! muuuuuuuuuuito!! ;)





quarta-feira, 18 de junho de 2008

Brecht... is the Best!!

Eu, Bertolt Brecht, nasci nos negros bosques.

No colo de minha mãe me fui para a cidade grande

Ainda pequenino. Mas o frio dos bosques

Enquanto eu viver hei de sentir.



Na cidade de asfalto sinto-me à vontade.

Munido desde o início de todo sacramento

De morte: jornais, fumo e aguardente.

Sou preguiçoso e desconfiado, mas feliz.



Mostro-me amigo dos homens. Como eles

Também uso chapéu-coco.

E digo: são bestas de cheiro singular.

Mas retruco: que importa? No fundo, também eu.



Por vezes, de manhã, nas cadeiras vazias de meu quarto

Uma mulher eu ponho a balançar-se.

Mas as contemplo indiferente e digo:

Pois bem, comigo é que vocês não vão contar.



À tarde reúno à minha volta os homens.

Chamamos-nos um ao outro: Gentleman.

Eles descansam os pés em minha mesa

E dizem: vai melhorar. E eu nem pergunto quando.



Na bruma da manhã mijam os abetos,

Seus parasitas, os pássaros, começam a gritar.

É a hora em que no bar eu esvazio o copo, jogo fora

O cigarro e adormeço inquieto.



Temos vivido, nós, volúvel casta,

Em casas que julgamos indestrutíveis

(Assim é que construímos os arranha-céus de Manhattan

E as delicadas antenas que divertem o Atlântico).



Dessas cidades restará: o vento que as perpassa!

A casa alegra o guloso: ele a esvazia.

Sabemos ser efêmeros.

E depois de nós haverá… nada digno de nota.



Nos futuros terremotos eu espero

Não venha a apagar-se o meu cigarro por causa da amargura.



Eu,Bertolt Brecht, atirado às cidades

Desde os negros bosques, no colo de minha mãe, em

Tenra idade.



Balada escrita em 1921

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Biblioteca Pessoal



já são quase 700. ;)

terça-feira, 10 de junho de 2008

pequenas verdades...

Vida
(Mário Quintana)

"Não coma a vida com garfo e faca.Lambuze-se!Muita gente guarda a vida para o futuro.Mesmo que a vida esteja na geladeira,se você não a viver, ela se deteriorará. É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.Elas guardam a vida,não se entregam ao amor,ao trabalho, não ousam,não vão em frente.Não deixe sua vida ficar muito séria,saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias,a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.Com o tempo,você vai percebendo que para ser feliz você precisa aprender a gostar de si,a cuidar de si e,principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...é cuidar do Jardim para que elas venham até você."
avmb... ;)