sexta-feira, 24 de julho de 2009

Esse filme...


Muito bom. Recomendo!

domingo, 19 de julho de 2009

A menina que roubava livros!


Livro - Menina que Roubava Livros, A

Fazia tempo, o último livro que comprei foi sobre a literatura na revolução francesa... rsss!!! Voilà!!

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é à nossa narradora. Um dia, todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Mais um! Mais um!

Minha aquisição do mês:

Uma visão de Hitler sob um ângulo inusitado: sua paixão pelos livros. O homem que queimava livros, quem diria, foi também um bibliófilo, um colecionador de livros. Um golpe na crença comum de que "a leitura civiliza o homem"? Timothy W. Ryback, com base em pesquisas exaustivas, traça, em A Biblioteca Esquecida de Hitler (Cia das Letras, 2009) a radiografia da formação intelectual de um dos grandes vilões do século XX. (Trecho da sinopse publicada no site Capitu: http://www.revistacapitu.com/indica_abibliotecadehitler.html
Dividida entre Munique, Berlim e o refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, a coleção de livros de Adolf Hitler chegou a ter 16 000 volumes. O líder nazista era um leitor voraz – dizia ler um livro por noite – e eclético. Frequentava tanto as tragédias de Shakespeare quanto os romances de aventura de Karl May. Tinha um gosto especial por obras de ocultismo – e, claro, por panfletos antissemitas, como O Judeu Internacional, do americano Henry Ford. O historiador americano Timothy Ryback estudou detidamente os livros que restaram da biblioteca do tirano, divididos principalmente entre a Biblioteca do Congresso, em Washington, e a Universidade Brown. Sua pesquisa revela um instantâneo inusitado da personalidade até hoje indecifrável de um dos maiores genocidas do século XX. (Revista Veja de 10/6/09.)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O Ito vai se alistar!!!





As guerras têm aparentemente o fim de destruir o inimigo. O que elas conseguem afinal é destruir parte da humanidade - quando esta é atingida da psicose do suicídio. Isso não quer dizer que cada uma das partes se suicide pessoalmente. Nada de covardias. Para salvar as aparências, cada uma delas suicida a outra. Seria ridículo atribuir qualquer idéia de expurgo à Natureza - com N maiúsculo. E, por outro lado, seria humor negro atribuí-lo a insondáveis desígnios da Divina Providência.
Deixemos as maiúsculas em paz. Agora, o último pretexto invocado é o das guerras ideológicas. Muito bonito! Mas quem foi que disse que se trata de idéias? Trata-se de convicções. As quais nada têm a ver com a lógica. Eis um exemplo das convicções: eu sou atleticana, tu és coxa-branca! Ora, duvido que qualquer um de nós descubra alguma razão lógica para isso. Agora, passando para um domínio mais amplo, universal, vamos procurar um exemplo das idéias.
...................................................................
Esta linha de pontinhos quer dizer que ainda estou procurando. Em todo caso, tenho de confessar que usar de idéias para examinar as guerras e guerrilhas é recorrer a um instrumento inadequado - assim como quem servisse de um microscópio para distinguir um rinoceronte que já vem vindo a toda para cima da gente.

- E então, ó homo sapiens, que vais fazer nesta situação desesperada?

- Não sei!
- Meu cunhado vai se alistar, porém ele não tem opção!


Toda opção carrega em si um ato de desespero.

e todo o lixo que não se ouve...

a Educação vira uma farsa, sometimes...

Cenário: Mini-Conferência sobre a Educação no Brasil
Local: Escola Aristeu - Bairro: Ronda
Horário: 14h
Participantes: Professores, funcionários e um representante da SME - PG

...


e 3 pais, dos mais de 250 alunos matriculados na Escola.

500 volumes em 3 palavras

Quem me conhece sabe como adoro coisas do oriente... ontem estive revendo minha biblioteca, e encontrei um livretinho que comprei durante um Congresso em Maringá, com histórias curtas da Pérsia. Essa é ótima, pq mostra realmente, o quanto tempo uma pessoa pode perder preocupando-se com coisas inúteis..., sendo que viver é algo tão simples de se fazer. cada um pode interpretar da forma que achar melhor... essa é a idéia. :)
Conta-se que na Pérsia antiga vivia um rei chamado Zemir. Coroado muito jovem, julgou-se na obrigação de instruir-se: reuniu em torno de si numerosos eruditos provenientes de todos os países e pediu-lhes que editassem para ele a história da humanidade. Todos os eruditos se concentraram, portanto,nesse estudo.Vinte anos se escoaram no preparo da edição. Finalmente, dirigiram-se ao palácio, carregados de quinhentos volumes acomodados no dorso de doze camelos.O rei Zemir havia, então, passado dos quarenta anos.- Já estou velho - disse ele. - Não terei tempo de ler tudo isso antes da minha morte. Nessas condições,por favor, preparai-me uma edição resumida.Por mais vinte anos trabalharam os eruditos na feitura dos livros e voltaram ao palácio com três camelos apenas.Mas o rei envelhecera muito. Com quase sessenta anos, sentia-se enfraquecido:- Não me é possível ler todos esses livros. por favor, fazei-me deles uma versão ainda mais sucinta. Os eruditos labutaram mais dez anos e depois voltaram com um elefante carregado de suas obras. Mais a essa altura, com mais de setenta anos, quase cego, o rei não podia mesmo ler. Pediu, então, uma edição ainda mais abreviada. Os eruditos também tinham envelhecido. Concentraram-se por mais cinco anos e, momentos antes da morte do monarca, voltaram com um volume só.- Morrerei, portanto, sem nada conhecer da história do homem - disse ele. À sua cabeceira, o mais idoso dos eruditos respondeu:- Vou explicar-vos em três palavras a história do homem: o homem nasce, sofre e finalmente, morre.

Nesse instante o rei expirou.

todo o lixo que se ouve... PARTE I

EU: mas a senhora já está esperando outra criança? não teve um há alguns meses??
NOBODY: eu posso ter mais um filho pq o governo paga!
NOBODY: professora, pode justificar as faltas do meu filho? senão ele perde o bolsa-escola...
EU: mas seu filho faltou mais de uma semana, estava doente??
NOBODY: não, é que ele não quis *í* pra escola, daí eu num mandei!
EU: o que é mais importante para que a criança frequentem as aulas assiduamente?
NOBODY: bolsa-escola.
EU: mas e a capacitação dos professores? e a infra-estrutura da escola? e a sua participação como pai?
NOBODY: bolda-escola é mais importante.
EU: pq as folhas do seu caderno estão arrancadas no final, gurí?
LITTLE-NOBODY: meu pai *rancô* pra fazer paiêro.
EU: pq vc não fez as tarefas de casa, gurí?
LITTLE-NOBODY: pq minha mãe disse que era muito e que eu não precisava fazer. pq eu saí com minha mãe e cheguei tarde e não tive tempo. pq eu fui no culto e não tive tempo.
NOBODY: não posso com a vida dele...

Hoje eu to me sentindo uma bruxa!!!

Viva!!!
As Mulheres na Idade Média
(ah... as mulheres, estes seres etéreos!)

Na Antigüidade, a sociedade era matriforcal, ou seja, o nome e os bens de
família eram passados de mãe para filha. A mulher era quase uma figura
divina, admirada; pois seu ventre era capaz de gerar a vida, e isso era algo
espetacular para os homens primitivos. Porém, com o passar do tempo, a
figura do homem começou a se relevar, até o momento em que se proclama ser
superior em relação à mulher.
Isto torna-se bastante evidente no período denominado Idade Média, também
conhecido por "Idade das Trevas". Essa época foi marcada pela consolidação e
expansão da fé cristã pelo Império Romano, dando à Igreja Católica um poder
extremamente grande que controlava a vida e a mentalidade das pessoas,
principalmente os simples camponeses, grandes massas de pessoas que tinham
uma "fé cega", que viviam temendo o inferno e o diabo.
A vida das mulheres medievais não era fácil. De acordo com a classe social a
que pertenciam suas funções variavam. Nas classes mais altas, as mulheres
tomavam conhecimento em política, economia e até em disputas territoriais.
As mulheres dos senhores feudais eram responsáveis pela organização do
castelo; supervisionavam tudo, desde a cozinha até a confecção de
vestimentas. Elas tinham que saber como preservar a carne e alimentos e
também coordenavam todos os empregados. Além disso, tinham que estar
preparadas para defender o castelo na ausência de seu marido. As camponesas
trabalhavam junto com seus maridos nas terras do senhor feudal e, além
disso, ainda tinham que cuidar dos afazeres domésticos.
As mulheres não tinham muitas opções: ou se casavam, ou iam para os
conventos. Entretanto, o convento não era para qualquer uma, e sim, para uma
minoria da alta classe que tinha que pagar uma taxa bastante cara para se
tornar uma freira. A maioria porém, estava destinada ao casamento e a uma
vida submissa ao marido. As meninas eram educadas somente para este fim:
serem boas esposas.
O casamento era arranjado pelo pai quando sua filha ainda era criança. A
mulher era como uma propriedade, usada para obter vantagens. Os casamentos
geralmente visavam o aumento de terras. Nas classes sociais mais altas, as
meninas eram casadas com a idade de oito anos. A mulher era objeto de seu
marido, devendo a este obediência e fidelidade. Dirigia-se a ele com formas
de tratamento respeitosas como "meu amo e senhor". Era permitida a agressão
física a mulheres quando o marido achasse que ela o havia desobedecido e as
histórias de mulheres que sofriam agressões eram contadas nas vilas em tom
humorístico. As agressões não podiam causar a morte nem incomodar os
vizinhos, entretanto, em caso de adultério flagrante, o marido tinha o
direito até mesmo de matar a própria esposa. A lei não poderia intervir em
nada.
Todas as mulheres deveriam aprender sobre a cura e medicina familiar. Mas
não deveriam se aprofundar ou aprender muito sobre a cura, pois seriam
consideradas bruxas; uma verdadeira contradição.
Como se tudo isso não fosse o suficiente, durante a era das fogueiras, o
Tribunal do Santo Ofício condenou milhares de pessoas à morte, a maioria
mulheres inocentes. Estas eram acusadas de bruxaria, muitas vezes, por
inveja de outros ou por serem mulheres solteiras e solitárias. O livro
Malleus Maleficarum de 1486, escrito por inquisidores alemães, dizia que as
bruxas armavam uma conspiração para dominar o mundo. A obra também explicava
como localizar a presença de bruxas e identificar feitiços. Como as mulheres
tinham que saber um pouco sobre a cura, muitas delas, além de parteiras e
cozinheiras, também foram acusadas de bruxaria e condenadas à fogueira.
Para provar a propensão natural da mulher à maldade não faltavam argumentos
aos autores do Malleus. A começar por uma falha na formação da primeira
mulher, por ser ela criada a partir de uma costela recurva, ou seja, uma
costela no peito, cuja curvatura é, por assim dizer contrária à retidão do
homem. A própria etimologia da palavra feminina confirmava essa fraqueza
original: segundo eles, femina, em latim, reunia em sua formação as palavras
fide e minus, o que quer dizer menos fé. Defender idéias assim não era
exclusividade dos dois inquisidores alemães. A aversão à mulher como ser
mais fraco e, portanto, mais propenso a sucumbir à tentação diabólica era
moeda corrente em todas as regiões da Europa - dos pequenos vilarejos
camponeses aos grandes centros urbanos. Nos sermões de padres por toda a
Europa, proliferava a concepção de que a bruxaria estava ligada à cobiça
carnal insaciável do "sexo frágil", que não conhece limites para satisfazer
seus prazeres. Com seu "furor uterino", para o homem a mulher era uma
armadilha fatal, que podia levá-lo à destruição, impedindo-o de seguir sua
vida tranqüilamente e de estar em paz com sua espiritualidade.
A mulher, apesar de trabalhar tanto quanto o homem estava sempre em grau de
inferioridade. A identidade do pecado original, principalmente na história
do cristianismo, foi um fardo pesado para a mulher até o século XVIII. Desde
os primeiros cristãos, a busca da austeridade religiosa tornou-se não só uma
regra para o aprimoramento espiritual, mas também consagrou o papel da
mulher como a principal tentação mundana, capaz de afastar o homem do
caminho da purificação. Uma norma que na Europa, a partir do século VI,
quando São Bento de Nursia fundou o mosteiro de Monte Cassino na Itália, deu
início ao movimento monástico beneditino que marcaria profundamente a
atitude religiosa do continente.
dá-lhe bruxarada!!