sábado, 21 de novembro de 2009

Mais um! Mais um!



hoje foi um dia especial, apesar dos pesares....
levei minha pequena no parque de diversões e aproveitei pra comprar um livro, pois terminei o último há mais de um mês...
como adoro borges, depois de ler a orelha do livro eu o trouxe pra casa.

maravilhoso!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

DEZ COISAS

DEZ COISAS QUE LEVAMOS ANOS PARA APRENDER

Luís Fernando Veríssimo

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

comentários sobre as 10 coisas que levamos anos pra aprender...

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
"A melhor forma de conhecer o soldado é promovê-lo tenente" Se ele não trata com respeito seus semelhantes, imagina qdo estiver em graus hierárquicos superiores ou quando estiver sendo servido?!

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
Não discuto religião nem futebol, política eu me atrevo!

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
Essa eu fico devendo.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
A força mais destrutiva do universo é o orgulho, é a raiz de todo o mal.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
Um ser humano não é somente seu lado profissional, mas se ele estiver no vinagre, o resto acaba ficando uma m...

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
Viu, vovô! E tenho dito!

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
Seria mediocridade!

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
Admito q alguns hobbies acabam virando meio obsessões, mas pra fazer uma coisa e fazer bem feita, a gente precisa de envolvimento!

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
Já dizia o Tiririca: "Ele é viado, mas é meu amigo..."

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Arrisque sempre, ouse, sem medo das falhas e dos comentários alheios!


thanks a lot, my friend Dênis!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

e morreu o homem DA guitarra.

reuters / Les Paul, o guitarrista e inventor que mudou o curso da música com a guitarra elétrica e as gravações em múltiplos canais

Les Paul, o guitarrista e inventor que mudou o curso da música com a guitarra elétrica e as gravações em múltiplos canais, morreu nesta quinta-feira, aos 94 anos.

De acordo com a fabricante de guitarras Gibson, Paul morreu em consequência de complicações causadas por uma pneumonia no White Plains Hospital, onde estava internado. Sua família e alguns amigos próximos estavam a seu lado na hora da morte.

Como inventor, Paul ajudou no surgimento do rock'n'roll e das gravações em vários canais, que permitiu aos artistas gravar diferentes instrumentos em momentos distintos, fazer um coral usando a voz de uma única pessoa, e então, cuidadosamente, equilibrar as "faixas" em uma gravação final.

Em 1952, a Gibson começou a produzir a guitarra Les Paul, que, ao longo dos anos, tornou-se uma das mais usadas na indústria da música e o modelo favorito de grandes nomes do rock, como Pete Townsend do The Who, Steve Howe do Yes, e Jimmy Page do Led Zeppelin.

Guitarrista de jazz, Les Paul colecionou vários sucessos em sua carreira, vários ao lado de sua esposa, Mary Ford. Entre 1949 e 1962, ele ganhou 36 discos de ouro e conquistou 11 vezes o primeiro lugar nas paradas, com hits como "Vaya con dios," "How high the moon," "Nola" e "Lover".


http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=914523&tit=Morre-o-lendario-guitarrista-Les-Paul

domingo, 9 de agosto de 2009

Perguntas pela net

Mania: esfregar os olhos como se eles fossem se soltar e ficar com a boca aberta enquanto leio no computador.
Pecado Capital: Ira
Os 3 melhores cheiros do mundo: o cheirinho da cabecinha careca da minha filha quando ela tinha alguns dias, o cheirinho dela a todo momento e o cheiro do meu homem.
Se dinheiro não fosse problema, eu faria... uma viagem pelo mundo sem data para voltar, com meu marido e minha filha.
Na infância tive: febre reumática e um cachorro chamado Bidou.
Habilidades como dona de casa: Excelentes!! J
Frase: "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania, depende de quando, e como você me vê passar!" (Clarice Lispector)
Passeio pra alma: aqueles em que saímos apenas *pra dar uma voltinha* pelo centro.
Passeio para o corpo: praia
Par perfeito: arroz e feijão, eu e o Anderson.
O que te irrita: ignorância
Palavra ou frase que usa muito: Putaqueusparíiiiiiiiiu!
Palavrão mais usado: - Que merda!!!
Fico puta quando: mentem para mim.
Perfume que usa no momento: ekos cupuaçu
Elogio Favorito: elogios me deixam sem jeito.
Talento oculto: atrair free-talk!
Não importa que seja moda não usaria nem no meu enterro: lencinho de petit-pois amarrado no pescoço!!!
Queria ter nascido sabendo: matemática.
Sou extremamente: simples!

Fonte das perguntas:
Mandaram para mim por mail, tipo uma corrente, e achei bacana.

sábado, 1 de agosto de 2009

Visitando o blog


de Kleber Bordinhão. :)


"Literatura de gaveta

ácaros e traças

apreciam sem careta."


Kabs



sexta-feira, 24 de julho de 2009

Esse filme...


Muito bom. Recomendo!

domingo, 19 de julho de 2009

A menina que roubava livros!


Livro - Menina que Roubava Livros, A

Fazia tempo, o último livro que comprei foi sobre a literatura na revolução francesa... rsss!!! Voilà!!

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é à nossa narradora. Um dia, todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Mais um! Mais um!

Minha aquisição do mês:

Uma visão de Hitler sob um ângulo inusitado: sua paixão pelos livros. O homem que queimava livros, quem diria, foi também um bibliófilo, um colecionador de livros. Um golpe na crença comum de que "a leitura civiliza o homem"? Timothy W. Ryback, com base em pesquisas exaustivas, traça, em A Biblioteca Esquecida de Hitler (Cia das Letras, 2009) a radiografia da formação intelectual de um dos grandes vilões do século XX. (Trecho da sinopse publicada no site Capitu: http://www.revistacapitu.com/indica_abibliotecadehitler.html
Dividida entre Munique, Berlim e o refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, a coleção de livros de Adolf Hitler chegou a ter 16 000 volumes. O líder nazista era um leitor voraz – dizia ler um livro por noite – e eclético. Frequentava tanto as tragédias de Shakespeare quanto os romances de aventura de Karl May. Tinha um gosto especial por obras de ocultismo – e, claro, por panfletos antissemitas, como O Judeu Internacional, do americano Henry Ford. O historiador americano Timothy Ryback estudou detidamente os livros que restaram da biblioteca do tirano, divididos principalmente entre a Biblioteca do Congresso, em Washington, e a Universidade Brown. Sua pesquisa revela um instantâneo inusitado da personalidade até hoje indecifrável de um dos maiores genocidas do século XX. (Revista Veja de 10/6/09.)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O Ito vai se alistar!!!





As guerras têm aparentemente o fim de destruir o inimigo. O que elas conseguem afinal é destruir parte da humanidade - quando esta é atingida da psicose do suicídio. Isso não quer dizer que cada uma das partes se suicide pessoalmente. Nada de covardias. Para salvar as aparências, cada uma delas suicida a outra. Seria ridículo atribuir qualquer idéia de expurgo à Natureza - com N maiúsculo. E, por outro lado, seria humor negro atribuí-lo a insondáveis desígnios da Divina Providência.
Deixemos as maiúsculas em paz. Agora, o último pretexto invocado é o das guerras ideológicas. Muito bonito! Mas quem foi que disse que se trata de idéias? Trata-se de convicções. As quais nada têm a ver com a lógica. Eis um exemplo das convicções: eu sou atleticana, tu és coxa-branca! Ora, duvido que qualquer um de nós descubra alguma razão lógica para isso. Agora, passando para um domínio mais amplo, universal, vamos procurar um exemplo das idéias.
...................................................................
Esta linha de pontinhos quer dizer que ainda estou procurando. Em todo caso, tenho de confessar que usar de idéias para examinar as guerras e guerrilhas é recorrer a um instrumento inadequado - assim como quem servisse de um microscópio para distinguir um rinoceronte que já vem vindo a toda para cima da gente.

- E então, ó homo sapiens, que vais fazer nesta situação desesperada?

- Não sei!
- Meu cunhado vai se alistar, porém ele não tem opção!


Toda opção carrega em si um ato de desespero.

e todo o lixo que não se ouve...

a Educação vira uma farsa, sometimes...

Cenário: Mini-Conferência sobre a Educação no Brasil
Local: Escola Aristeu - Bairro: Ronda
Horário: 14h
Participantes: Professores, funcionários e um representante da SME - PG

...


e 3 pais, dos mais de 250 alunos matriculados na Escola.

500 volumes em 3 palavras

Quem me conhece sabe como adoro coisas do oriente... ontem estive revendo minha biblioteca, e encontrei um livretinho que comprei durante um Congresso em Maringá, com histórias curtas da Pérsia. Essa é ótima, pq mostra realmente, o quanto tempo uma pessoa pode perder preocupando-se com coisas inúteis..., sendo que viver é algo tão simples de se fazer. cada um pode interpretar da forma que achar melhor... essa é a idéia. :)
Conta-se que na Pérsia antiga vivia um rei chamado Zemir. Coroado muito jovem, julgou-se na obrigação de instruir-se: reuniu em torno de si numerosos eruditos provenientes de todos os países e pediu-lhes que editassem para ele a história da humanidade. Todos os eruditos se concentraram, portanto,nesse estudo.Vinte anos se escoaram no preparo da edição. Finalmente, dirigiram-se ao palácio, carregados de quinhentos volumes acomodados no dorso de doze camelos.O rei Zemir havia, então, passado dos quarenta anos.- Já estou velho - disse ele. - Não terei tempo de ler tudo isso antes da minha morte. Nessas condições,por favor, preparai-me uma edição resumida.Por mais vinte anos trabalharam os eruditos na feitura dos livros e voltaram ao palácio com três camelos apenas.Mas o rei envelhecera muito. Com quase sessenta anos, sentia-se enfraquecido:- Não me é possível ler todos esses livros. por favor, fazei-me deles uma versão ainda mais sucinta. Os eruditos labutaram mais dez anos e depois voltaram com um elefante carregado de suas obras. Mais a essa altura, com mais de setenta anos, quase cego, o rei não podia mesmo ler. Pediu, então, uma edição ainda mais abreviada. Os eruditos também tinham envelhecido. Concentraram-se por mais cinco anos e, momentos antes da morte do monarca, voltaram com um volume só.- Morrerei, portanto, sem nada conhecer da história do homem - disse ele. À sua cabeceira, o mais idoso dos eruditos respondeu:- Vou explicar-vos em três palavras a história do homem: o homem nasce, sofre e finalmente, morre.

Nesse instante o rei expirou.

todo o lixo que se ouve... PARTE I

EU: mas a senhora já está esperando outra criança? não teve um há alguns meses??
NOBODY: eu posso ter mais um filho pq o governo paga!
NOBODY: professora, pode justificar as faltas do meu filho? senão ele perde o bolsa-escola...
EU: mas seu filho faltou mais de uma semana, estava doente??
NOBODY: não, é que ele não quis *í* pra escola, daí eu num mandei!
EU: o que é mais importante para que a criança frequentem as aulas assiduamente?
NOBODY: bolsa-escola.
EU: mas e a capacitação dos professores? e a infra-estrutura da escola? e a sua participação como pai?
NOBODY: bolda-escola é mais importante.
EU: pq as folhas do seu caderno estão arrancadas no final, gurí?
LITTLE-NOBODY: meu pai *rancô* pra fazer paiêro.
EU: pq vc não fez as tarefas de casa, gurí?
LITTLE-NOBODY: pq minha mãe disse que era muito e que eu não precisava fazer. pq eu saí com minha mãe e cheguei tarde e não tive tempo. pq eu fui no culto e não tive tempo.
NOBODY: não posso com a vida dele...

Hoje eu to me sentindo uma bruxa!!!

Viva!!!
As Mulheres na Idade Média
(ah... as mulheres, estes seres etéreos!)

Na Antigüidade, a sociedade era matriforcal, ou seja, o nome e os bens de
família eram passados de mãe para filha. A mulher era quase uma figura
divina, admirada; pois seu ventre era capaz de gerar a vida, e isso era algo
espetacular para os homens primitivos. Porém, com o passar do tempo, a
figura do homem começou a se relevar, até o momento em que se proclama ser
superior em relação à mulher.
Isto torna-se bastante evidente no período denominado Idade Média, também
conhecido por "Idade das Trevas". Essa época foi marcada pela consolidação e
expansão da fé cristã pelo Império Romano, dando à Igreja Católica um poder
extremamente grande que controlava a vida e a mentalidade das pessoas,
principalmente os simples camponeses, grandes massas de pessoas que tinham
uma "fé cega", que viviam temendo o inferno e o diabo.
A vida das mulheres medievais não era fácil. De acordo com a classe social a
que pertenciam suas funções variavam. Nas classes mais altas, as mulheres
tomavam conhecimento em política, economia e até em disputas territoriais.
As mulheres dos senhores feudais eram responsáveis pela organização do
castelo; supervisionavam tudo, desde a cozinha até a confecção de
vestimentas. Elas tinham que saber como preservar a carne e alimentos e
também coordenavam todos os empregados. Além disso, tinham que estar
preparadas para defender o castelo na ausência de seu marido. As camponesas
trabalhavam junto com seus maridos nas terras do senhor feudal e, além
disso, ainda tinham que cuidar dos afazeres domésticos.
As mulheres não tinham muitas opções: ou se casavam, ou iam para os
conventos. Entretanto, o convento não era para qualquer uma, e sim, para uma
minoria da alta classe que tinha que pagar uma taxa bastante cara para se
tornar uma freira. A maioria porém, estava destinada ao casamento e a uma
vida submissa ao marido. As meninas eram educadas somente para este fim:
serem boas esposas.
O casamento era arranjado pelo pai quando sua filha ainda era criança. A
mulher era como uma propriedade, usada para obter vantagens. Os casamentos
geralmente visavam o aumento de terras. Nas classes sociais mais altas, as
meninas eram casadas com a idade de oito anos. A mulher era objeto de seu
marido, devendo a este obediência e fidelidade. Dirigia-se a ele com formas
de tratamento respeitosas como "meu amo e senhor". Era permitida a agressão
física a mulheres quando o marido achasse que ela o havia desobedecido e as
histórias de mulheres que sofriam agressões eram contadas nas vilas em tom
humorístico. As agressões não podiam causar a morte nem incomodar os
vizinhos, entretanto, em caso de adultério flagrante, o marido tinha o
direito até mesmo de matar a própria esposa. A lei não poderia intervir em
nada.
Todas as mulheres deveriam aprender sobre a cura e medicina familiar. Mas
não deveriam se aprofundar ou aprender muito sobre a cura, pois seriam
consideradas bruxas; uma verdadeira contradição.
Como se tudo isso não fosse o suficiente, durante a era das fogueiras, o
Tribunal do Santo Ofício condenou milhares de pessoas à morte, a maioria
mulheres inocentes. Estas eram acusadas de bruxaria, muitas vezes, por
inveja de outros ou por serem mulheres solteiras e solitárias. O livro
Malleus Maleficarum de 1486, escrito por inquisidores alemães, dizia que as
bruxas armavam uma conspiração para dominar o mundo. A obra também explicava
como localizar a presença de bruxas e identificar feitiços. Como as mulheres
tinham que saber um pouco sobre a cura, muitas delas, além de parteiras e
cozinheiras, também foram acusadas de bruxaria e condenadas à fogueira.
Para provar a propensão natural da mulher à maldade não faltavam argumentos
aos autores do Malleus. A começar por uma falha na formação da primeira
mulher, por ser ela criada a partir de uma costela recurva, ou seja, uma
costela no peito, cuja curvatura é, por assim dizer contrária à retidão do
homem. A própria etimologia da palavra feminina confirmava essa fraqueza
original: segundo eles, femina, em latim, reunia em sua formação as palavras
fide e minus, o que quer dizer menos fé. Defender idéias assim não era
exclusividade dos dois inquisidores alemães. A aversão à mulher como ser
mais fraco e, portanto, mais propenso a sucumbir à tentação diabólica era
moeda corrente em todas as regiões da Europa - dos pequenos vilarejos
camponeses aos grandes centros urbanos. Nos sermões de padres por toda a
Europa, proliferava a concepção de que a bruxaria estava ligada à cobiça
carnal insaciável do "sexo frágil", que não conhece limites para satisfazer
seus prazeres. Com seu "furor uterino", para o homem a mulher era uma
armadilha fatal, que podia levá-lo à destruição, impedindo-o de seguir sua
vida tranqüilamente e de estar em paz com sua espiritualidade.
A mulher, apesar de trabalhar tanto quanto o homem estava sempre em grau de
inferioridade. A identidade do pecado original, principalmente na história
do cristianismo, foi um fardo pesado para a mulher até o século XVIII. Desde
os primeiros cristãos, a busca da austeridade religiosa tornou-se não só uma
regra para o aprimoramento espiritual, mas também consagrou o papel da
mulher como a principal tentação mundana, capaz de afastar o homem do
caminho da purificação. Uma norma que na Europa, a partir do século VI,
quando São Bento de Nursia fundou o mosteiro de Monte Cassino na Itália, deu
início ao movimento monástico beneditino que marcaria profundamente a
atitude religiosa do continente.
dá-lhe bruxarada!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Era a terceira vez...

Texto interessantíssimo... vale a pena! ;) Recebi por mail... não conheço o autor.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-três. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Lei de Thelema

Então... comentei no blog do Kleber sobre theleme. então resolvi postar sobre o assunto. no fim da postagem tem o link da casa do bruxo, de onde tirei o texto. ah, comentei tb no blog da Janis que gosto de algumas do raul, e uma delas é a sociedade alternativa... pros meus amigos próximos, tenho o livro da lei aqui em casa, é uma leitura doida... e interessante. bonne lecture, mes amis!

"Faz o que tu queres há de ser toda a Lei"

O princípio Thelemico está dedicado aos altos propósitos de segurança da Liberdade do Indivíduo e de seu crescimento em Luz, Sabedoria, Compreensão, Conhecimento e Poder; mediante Beleza, Coragem e Sapiência;
A lei de Thelema está encravada no Livro da Lei, recebido por Aleister Crowley em 1904, e com este, uma mensagem de revolução do pensamento humano, da cultura e religião baseados no simples axioma: "Faze o que tu queres há de ser toda a Lei - Amor é a lei, amor sob vontade". Essa Lei, resumida na palavra Thelema, não é para ser interpretada como uma licença para satisfazer cada capricho vivido, porém antes um mandato a descobrir a sua única e Verdadeira Vontade e persegui-la; deixando outros fazerem o mesmo em seus únicos e próprios e caminhos.
"Todo homem e toda mulher é uma estrela".
Amor é a lei, amor sob vontade.
Paz, Tolerância, Verdade;Saudações em Todos os Pontos do Triângulo;Com Respeito à Ordem. A Quem Interessar possa.

Thelema ("Télêma") é uma palavra Grega que significa "vontade" ou "intenção". Ela é também o nome da nova filosofia espiritual que foi erguida à quase cem anos e está agora tornando-se gradualmente estabilizada ao redor do mundo.
Uma das mais primeiras menções a esta filosofia ocorre no clássico Gargantua e Pantagruel escritos por Francois Rabelais em 1532. Um episódio desta aventura épica conta-nos da fundação da "Abadia de Thelema" como uma instituição para o cultivo das virtudes humanas, que Rabelais identificou como sendo por completa oposta às prevalecentes propriedades Cristãs do momento. A única regra da Abadia de Thelema era: "Faze o que tu queres há de ser toda a Lei". Essa tem sido uma das crenças básicas da filosofia Thelemica hoje.
Embora tocada sobre vários proeminentes e visionários pensadores nos cem anos seguintes, a semente de Thelema plantada por Rabelais eventualmente veio a dar frutos na primeira parte deste século, quando desenvolvida por um inglês chamado Aleister Crowley. Crowley foi um poeta, autor de vários livros, montanhista, magista e membro de uma sociedade oculta conhecida como Ordem Hermética da Aurora Dourada (Hermetic Order of Golden Dawn). Em 1904, enquanto viajava pelo Egito, com sua esposa Rose Kelly, Crowley tornou-se inexplicavelmente envolvido em uma série de eventos no qual ele clama inaugurar um novo aeon da evolução da humanidade. Esses fatos culminaram em Abril, quando Crowley entrou em um estado de transe e escreveu os três capítulos de 220 versos que veio a ser chamado O Livro da Lei (também conhecido como Liber AL e Liber Legis). Entre outras coisas, esse livro declarou: "A palavra da Lei é Thelema" e "Faze o que tu queres há de ser toda a Lei".
Crowley gastou o resto de sua vida desenvolvendo a filosofia de Thelema, tal como revelado pelo Livro da Lei. O resultado foi uma volumosa produção de comentários e trabalhos relacionados à magick, misticismo, yoga, qabalah e outros assuntos ocultistas. Virtualmente todos esses escritos levaram a influência de Thelema, tal como interpretada e entendida por Crowley em sua capacidade como profeta do Novo Aeon.
Uma teoria defende que cada capítulo do Livro da Lei está associado, em particular, com um aeon da evolução espiritual da humanidade. De acordo com isto, o Capítulo Um caracteriza o Aeon de Ísis, quando o arquétipo da divindade feminina era eminente. O Capítulo Dois relata o Aeon de Osíris, quando o arquétipo do deus morto tornou-se proeminente, e as palavras da religiões patriarcais foram estabelecidas. O Capítulo Três proclama o alvorecer de um novo aeon, o Aeon de Hórus, a criança de Ísis e Osíris. É neste novo aeon que a filosofia de Thelema será completamente desvelada à humanidade, e será estabelecida como o primeiro paradigma para a evolução espiritual das espécies.
Alguns desses elementos essenciais da crença em Thelema são:
"Todo homem e toda mulher é uma estrela."
O significado disto geralmente é tomado que cada um indivíduo é único e têm seus próprios caminhos em um universo espaçoso, onde eles podem mover-se livremente sem colisão.
"Faze o que tu queres há ser toda a Lei." e "tu não tens direito senão faze o que tu queres."
Muitos Thelemitas esperam que toda pessoa possui uma Verdadeira Vontade, uma simples motivação abrangente por suas existências. A Lei de Thelema determina que cada pessoa siga sua Verdadeira Vontade para alcançar satisfação na vida e liberdade das restrições da suas naturezas. Pois duas Verdadeiras Vontades não podem estar em real conflito (de acordo com "Todo homem e toda mulher é uma estrela"), essa Lei também proíbe alguém de interferir na Verdadeira Vontade de qualquer outra pessoa.
A noção de absoluta liberdade para um indivíduo seguir sua Verdadeira Vontade é uma das nutridas entre os Thelemitas. Essa filosofia também reconhece que a principal tarefa de um indivíduo que inicia o caminho de Thelema, é primeiro descobrir sua Verdadeira Vontade, através de métodos de auto-exploração tal como a magick. Além disso, toda Verdadeira Vontade é diferente, e por isso cada pessoa tem um único ponto de vista do universo, ninguém pode determinar a Verdadeira Vontade para outra pessoa. Cada pessoa deve chegar a descobrir por elas próprias.
É claro, com a ênfase sobre a liberdade e individualidade inerente em Thelema, as crenças de qualquer dado Thelemita são provavelmente para diferenciar daqueles de qualquer outro. No Comento anexado ao Livro da Lei é estabelecido que: "Todas as questões do Livro da Lei devem ser decididas apenas por apelo aos meus escritos, cada qual por si mesmo." Nisso, Thelema mal pode ser classificada como um "religião", uma vez que ele engloba uma vasta área de crenças, desde ateísmo ao politeísmo. O importante é que cada pessoa tem o direito de completar-se através de quaisquer credo e ações que são melhor adequados para eles (desde que eles não interfiram na vontade de outros), e somente eles mesmos estão qualificados para determinar quais são.

http://www.casadobruxo.com.br/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

cada um com seu cada um

Mania que o povo tem de achar que as coisas que fazemos, as coisas em que acreditamos ou de que gostamos são estranhas e até mesmo inadequadas... então lembrei duma história pequena mas ótima! Voilà...

"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês com um ar de deboche e pergunta:- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?E o chinês responde:- Sim, quando o seu vier cheirar as flores!"


“Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda!”

;)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

...

Estive pensando sobre o fato de muitas pessoas viverem reprovando outras, como se elas próprias não tivessem defeitos, como se elas não cometessem atos igualmente reprováveis. Então lembrei de uma frase de La Rochefoucauld:
“Si nous n’avions pas tant de défauts, nous ne prendrions pas tant de plaisir à en remarquer chez les autres.”
(se não tivéssemos tantos defeitos não teríamos tanto prazer em observar os dos outros).

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Só pra constar!




Teddy Bundy

É o cara da foto! Formou-se em Direito e fez sua própria defesa, o que não adiantou de nada. rsssss





Ted era bonito e charmoso, inteligente. Teve uma infância estranha (pra variar!) Foi criado pelos avós maternos como se fosse filho deles, porém, era filho da *irmã* mais velha! Descobriu isso apenas no segundo grau, e talvez tenha sido esse o gatilho para os crimes que cometeu! Usando sua boa aparência , ele era capaz de seqüestrar e matar suas vítimas sem que ninguém notasse e continuar com sua vida. Ele preferia matar garotas bonitas de cabelo escuro do tipo chefe de torcida, as quais lembrassem de sua mãe.[...]Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras em e ao redor do Chi Omega uma casa de república de mulheres em Tallahassee. Duas semanas depois ele roubou um furgão e matou Kimberly Leach, de 12 anos, em Lake City, Flórida, estado no qual passou a ser perseguido. O corpo da pobre Kimberly foi achado em um chiqueiro de porcos próximo a uma jaqueta xadrez que não era de Ted.[...]Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989.

Se tiverem interesse sobre o filme, tem uma crítica sobre aqui: http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/ted.html

Sobre a loucura das pessoas

Comentei com a Meri dias atrás que vez ou outra, passeio pelos orkuts de alguns amigos e leio os recados! É louco, pq a gente lê cada coisa... rssss! Para mim, é uma terapia. E falando em loucuras, lembrei do documentário que assisti sobre serial killers... e pra comemorar com mais uma amiga que iniciou um blog (viva, Zaclis!!) transcrevo (da forma como lembro, evidente!)o trecho da entrevista de Teddy Bundy:
entrevistador: vc mata exatamente pq?
bundy: pq me dá vontade.
entrevistador: mas vc não sente pena? nojo? medo?
bundy: não, nenhuma.
...
bundy: tem gente que, pra desestressar, lê um livro, sai pra correr, fuma... eu? mato pessoas!
rs... cada louco com sua loucura! a mente humana é sem dúvidas, um labirinto!
e a nossa forma de sair do stress, ou de comemorar, e até de sofrer... é a escrita.
Ainda bem... :)

sábado, 17 de janeiro de 2009

13/07/06



Eu fui casada com um empacado. Por isso, hoje pela manhã enquanto lia alguns blogs, visitava orkuts de amigos, lembrei dessa fase desgraçada da minha vida, da qual a única felicidade que trago comigo é uma filha linda e feliz, e a certeza de que nunca mais chegarei sequer a milímetros de conviver novamente como uma pessoa como aquela. A felicidade a dois existe sim, e ela chegou para mim por volta de 2006. Este texto é uma espécie de correlação direta... ;)
Pois o que eu vivi me fez pensar situação de nos vermos imobilizados por muitos dias, meses, como se fosse por uma doença, um acidente ou qualquer outro motivo limitante. Isso só de pensar já dá uma sensação ruim. Há tantas coisas que ainda queremos fazer, experimentar, descobrir... Ainda há tanto a ser resolvido, melhorado, mudado. Tanto a crescer, a realizar, a expressar, a conquistar, a viver. Só de nos imaginarmos presos a uma cama, ou num cativeiro, que é um exemplo bem atual, já avaliamos o quanto deve ser triste esse sentimento de "não poder". É mais ou menos assim que acontece quando estamos amarrados a uma pessoa que não é o que pensávamos.

Pois é, porque sabemos que é bem mais comum nos sensibilizarmos por essas situações que aparentemente vêm "de fora", e pegam as pessoas desprevenidas. Não estamos muito acostumados a prestar atenção nos fatos que ocorrem dentro de nós e, quando muito, pensamos vez ou outra neles, "achamos" alguma coisa a respeito e fim de papo - nem percebemos nada. E pensamos assim: ah, isso muda... vão passar os anos, e eu acostumo... o catzo!! Aí é que a gente erra!! A dois não deveria existir o *acostumar*, o *tolerar*...porra!! Amor é incondicional. Eu te amo pq eu te amo! Do jeito que vc é! Mesmo que vc acorde com bafo e baba, mesmo que vc acorde despenteada e de mau-humor!! Pq eu amo o que há em vc que há em mim!! É assim que tem que ser! Compreendem?

Você consideraria a possibilidade de estar mantendo cativa alguma parte sua, algum aspecto do seu "eu" original? "Manter cativa" até parece lírico. Tornemos isso mais pé-no-chão: você acredita que pode haver algum pedaço da sua originalidade (do seu modo original de ser) esquecido a ferros num calabouço, julgado e condenado por conduta não adequada? Ou penando feito criança maltratada, amarrado ao pé da mesa pra não fazer mais artes? Ou, ainda, metido numa camisa-de-força, considerado perigoso, muito louco?

Caramba! Como assim? É claro que não! ...Será?!!

Que nada... por que faríamos isso conosco?

Pois fazemos. Num belo dia 18 de dezembro, dei de cara com um daqueles "acidentes de percurso" que nos machucam profundamente; a dor é forte, quase insuportável. Como não havia desenvolvido ainda a capacidade de compreendê-la e de aprender com ela, tive que passar 8 anos tentando ver onde eu estava errando, e na verdade o erro era eu estar ali, com uma pessoa que nunca deveria estar! O tempo passou e tomei as providências na tentativa de afastá-la para sempre, e decretei o "nunca mais".

A situação em que eu estive era absurda! Não faz muita diferença se nos prendemos, amarramos, por acreditar que somos perigosos e precisamos de castigo, ou se nos escondemos numa redoma, achando que assim nos protegemos dos outros, que são perigosos - de uma ou de outra forma, estamos imobilizados naquela área da vida - não podemos viver. E olha que em se tratando de área afetiva isso acontece bem mais do que imaginamos.

É mais ou menos assim:
Você já brincou de estátua? Então... É como se a brincadeira já tivesse acabado, todo mundo já tivesse ido embora e nós permanecêssemos ali, imóveis, entorpecidos. Passam-se meses, anos (podem passar várias encarnações, se é que você acredita), e não saímos do lugar. As pessoas a nossa volta nos olham e as que nos conhecem ficam intrigadas com o motivo que nos leva a permanecer naquilo e não tentar pular fora!! Mas pra algumas pessoas algo muda. Pra mim, mudou e um par de guampas acelerou a minha tomada de atitude, que precisava de um motivo (se é que os que eu tinha já não eram o bastante!)

A gente agüenta!
Mas, uma hora, isso começa a chatear. É a bendita vontade da vida plena! Até porque, também, outras áreas da vida começam a emperrar e, ao questionarmos sinceramente o nosso coração, descobrimos que há um forte interesse sendo negado. Percebemos que estamos querendo um bom relacionamento afetivo. Tentamos daqui, buscamos dali, e nada! Se antes aparecia alguma coisa boa, não durava... e a que foi durar foi logo a merda de vida a dois que eu tive!! Não acontece nada! Descobrimos-nos empacados...

Puxa! Qual será o motivo? Vai ver que é "trabalho" feito. Alguém "nos amarrou"! Ah, pode apostar nisso! E deve ter sido um trabalho muito bem feito, por sinal. E, para variar, foi um trabalho que eu ajudei a fazer! Fui eu que disse sim!!

Segundo a Metafísica atual, quando alguma coisa começa a incomodar é porque é chegada a hora da mudança. Se já passamos do incômodo à vontade de mudar e nada acontece, é que estamos sabotando a entrada do novo em nossas vidas. E isso devido ao apego, à culpa e ao medo. Aquilo que já conhecemos, ainda que não seja bom como realização pessoal, costuma dar-nos uma falsa idéia de segurança ou proteção - é como se já soubéssemos o quanto de prazer e o quanto de dor podemos experimentar naquela situação, ou, em outras palavras, é como se sentíssemos que até ali podemos agüentar, controlar, porque as coisas são repetitivas, familiares; mas, dali pra frente, já não temos nenhuma certeza...

Assim nos apegamos às situações, ou às pessoas que fazem parte delas, e rejeitamos qualquer novidade que poderia significar riscos, conflitos, reformulações...

Tive medo. Medo da dor, medo de não agüentar a dor... Medo de me descontrolar (pela dor ou pelo prazer), medo de me deixar dominar... É aquele medo de que nos façam de bobos, medo do abandono, do desprezo... Medo de nos entregarmos e de "perdermos o chão", no fim.

Pelo medo do fim, preferimos nem começar... Pelo medo de perder, resolvemos nem ter... Temos medo daquilo que poderemos fazer conosco, se nos sentirmos culpados novamente: vamos dizer que tenhamos tentado, nos arriscado, e que as coisas não tenham tido um final feliz. Aí nos culpamos, achando que deveríamos ter sido mais cautelosos, menos confiantes, mais "espertos", "diferentes", mais contidos, ou menos isto e mais aquilo... Nos socamos, nos arrasamos energeticamente, até nos sentirmos errados, incompetentes, inadequados - humilhados e ressentidos.

Incompetentes, inadequados - humilhados e ressentidos.

Ô sensação foda!

Temos medo, até, de descobrirmos, lá na frente, que não era isso o que queríamos - medo de perder a liberdade, medo do apego do outro.

Fica claro que a base de todo esse sofrimento - incluindo o sofrimento de não viver plenamente aquilo que se quer - está na falta de confiança em nós mesmos, que reflete a falta de confiança na vida. Minimizamos a nossa capacidade de confiar, baseados naquilo que sentimos, e apostamos tudo nos nossos julgamentos. Só que o julgamento é um processo mental que procura o certo e o errado; que condena, que pune, que vinga, tudo racionalmente.
Não há vez para o sentimento.

Ao querermos julgar, perdemos as referências da aceitação, da tolerância, da confiança, do respeito ao direito e à originalidade (com relação aos outros e a nós mesmos) e acabamos praticando a depreciação e a desvalorização. Como, para a Metafísica atual, tudo funciona por meio de forças que atraem e repelem por sintonia, onde há julgamento não há a possibilidade de prêmios (aquelas coisas boas que estamos desejando há tanto tempo).

Passou o tempo. Depois da desgraça veio a esperança. E desde 2006 meus dias são felizes! Todos eles!

Hoje vivo a vida susse susse. E tenho amigos que me acompanham.
O homem que vive ao meu lado sabe o que passei e sabe pelo que passou. Sabemos o que queremos para nossas vidas.

O que tenho a dizer sobre os sentimentos? Eles nos sustentam. Seja da forma que for. Antes de amar alguém, é preciso que nos conheçamos e que o principal amor seja aquele voltado pra nós!

Tenho amigos felizes.
Tenho amigos que sei, por vivência, que não deveriam estar com quem estão, pois o caminho que terão de volta é o mesmo pelo que passei... o que me consola é que, talvez eles – assim como eu, encontrem o que lhes faltava, encontrem quem lhes faltava.
Acredito sim que nossa porcentagem esquecida no pote dos deuses está em outra pessoa, e que ou a gente as encontra ou elas a nós.

Eu encontrei a minha dia 13/07/06!


avmb... ;)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

there's no place like home...

nossa casa, e toda paz que há dentro dela!
bons momentos, bons amigos... e amor, muito amor!!


avmb...



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Textos com verdades universais 1

O DIREITO AO FODA-SE
(Por Millor Fernandes)


O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de foda-se!" que ela fala.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.

"Não quer sair comigo? Não? Então foda-se!".

"Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituiçao Federal. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "pra caralho"?

"Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática..
A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!"

O "Não, não e não!" é tampouco nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem.

O "Nem fodendo!" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.

Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo “Danielzinho, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!".

O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.

Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PHD porra nenhuma!" ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!".

O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e mais recentemente o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlato "Pu-ta-que-o-pa-riu!!!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.

Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios tem o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!".

Voce já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, voce retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoe a camisa e saia na rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Portugues Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!".
Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?

Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar. O que você fala? "Fodeu de vez!".

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!

All we need

O que nos conecta? O que nos separa? A sensação de isolamento só persiste quando não nos permitimos ser tocados por alguém. Pelas palavras de alguém. Quando sentimos que nada, nem ninguém será capaz de dar conta, de entender o nosso ponto de vista. Quando nos sentimos isolados no nosso modo de entender o mundo. Mas aí acontece o inesperado. Alguém consegue furar a barreira de isolamento e nos tirar de nós mesmos; e consegue isso, porque tenta entender o que sentimos. Alguém que se propõe a sair de si mesmo e escutar o outro. Alguém que reconhece a dor e a razão do outro. Alguém principalmente que diz: “me machuca ver você assim. Quando você sofre, eu sofro também.” (It hurts me too - Bela canção de Bob Dylan, especialmente na gravação de Karen Dalton)

Então...

Se você tem alguém com quem partilhar a vida nesse nível de intimidade, mesmo que não seja da sua família, um amigo, ou amiga, com quem você pode se abrir e conversar, você tem tudo. Basta um só amigo, em apenas um bom encontro, ou um telefonema no fim da noite, pra mudar a sua energia e fazer a alquimia; pois o isolamento só sobrevive no isolamento. Quando saímos dele toda a sua força se esvai.
Eu tenho poucos, mas excelentes amigos!
Por isso um brinde à amizade. A cumplicidade da amizade. Ao efeito sadio das pequenas confissões. Vamos investir mais nos encontros. Ver menos tv. Trabalhar menos. Ser menos máquina. Mais humano. Mais coração. Menos ciência exata. Mais emoção. Mas não a emoção barata do sentimentalismo covarde; das chantagens emocionais; da vitimização; do amor servil. É preciso saber cultivar e fazer crescer as verdadeiras amizades. São elas que dão sentido à vida, que só vale a pena ser vivida se puder ser compartilhada.

Fiquei feliz por que a Janis começou a escrever (e compartilhar!!!) :)
Emocionada por ser lembrada pelo Kleber e ganhar seus escritos! Coisas assim merecem comemoração!

Eu proponho então que façamos um brinde às boas amizades. Vamos nos embebedar de sentido, nos entorpecer de conteúdo; gerar textos que nos façam tecer uma rede de resistência; uma rede de proteção à frieza e indiferença estudada de um sistema que todos os dias, invade, isola, exclui, corrompe e destrói os nossos sonhos. Só com a nossa capacidade de imaginar uma realidade diferente é que temos a chance de mudar o que esta aí. Para isso, basta apenas uma conversa entre dois amigos. Dois amigos são uma pequena célula de resistência. Uma pequena célula revolucionária. Quando foi mesmo que deixamos de acreditar nisso? Por que é que no auge da ditadura os regimes autoritários impediam as pessoas de se reunirem? Pois agora, não há nada aparentemente visível que nos impeça de estarmos juntos, de falarmos uns com os outros. No entanto, isso nunca foi tão difícil. Você já se perguntou por quê ? Por que vivemos num sistema em que nos comportamos como anêmonas, independentes fisicamente, porém igualmente descerebrados, despossuidos do nosso corpo e do nosso desejo, a serviço de um mundo maquínico que se reproduz através de nós? Parece ficção científica e é.
O futuro é agora.
Você é vivente ou humano?

Só tem direito de se nomear humano aquele quem tem a coragem de ser livre.

(Hehehehe... Isso me lembra o super-homem nietzchiniano, e um pouco também, o andróide de Blade Runner, de Ridley Scott. A propósito, Nietzche lutou a vida toda contra dor de cabeça, que ele dizia ser uma espécie de dor de parto, o conflito que se dava dentro dele entre as forças ativas e passivas. Zaratrusta nasceu de dores insuportáveis.)

Pensando nele, chego a Foucault e ao biopoder. Esse poder que se reproduziu e se instalou em todas as instâncias das nossas vidas e dos nossos corpos. E me dou conta que é contra esse inimigo oculto dentro de mim que eu luto; contra o que há de servil, passivo e omisso dentro de mim. O que eu ainda não sabia é que essa batalha não pode ser ganha sozinha. Para enfrentá-la é preciso amigos, aliados, companheiros; e não, analgésicos, drogas pesadas e gadgets... (não, maconha não é droga pesada!) Contra a servidão voluntária é preciso criar uma nova configuração do humano. Mas isso dá trabalho. É preciso ser criativo. E ser criativo hoje é persistir no esforço de superar a intolerância; no esforço da comunicação; no esforço do encontro e da amizade. Não sei quem foi que disse que a intolerância é a tragédia do não diálogo... enfim.

Por isso, temos o dever de desconfiar. Unirmos-nos pra desconfiar. Unirmos-nos pra conspirar contra aqueles que reproduzem o discurso chapado da imagem; e o pior é que o *chapado* que me refiro é que significa *reto*! As narrativas e os gestos que representam a violência e tiranizam o imaginário. Como disse Eugenio Bucci, num mundo onde reinam as imagens e o nosso conhecimento é inadequado tudo tem que ser unívoco; bidimensional; certo; raso; fácil; direto; sem contradições; é da natureza da imagem ser chapada; por isso tudo tem que reproduzir a lógica binária das maquinas. Ser anjo ou demônio; bem ou mal; tudo precisa dizer o que é e o que está fora.

Num mundo como esse como ser forte e sozinho?
pô, gente... all we need is love!!!

A luz que se acende nos encontros é a única saída possível. Porque o entendimento não é algo que se constrói sozinho, mas no confronto e no diálogo com o outro e no embate das diferenças. A razão é produto da interlocução.

É ela que nos faz verdadeiramente humanos e não anêmonas.

Love is all I need!!Love is all we need!!
;)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Como eu adoro um certo mago...

Ainda existe dúvida?


Esses magos… Sempre surpreendendo a gente. Outro dia mesmo li num blog de piadas que o Dumbledore, o simpático barba-branca da série “Harry Potter”, é gay. Eu achei a notícia extraordinária e engraçada, e logo de cara pensei nas inúmeras frases de sentido duplo tipo “o sujeito gosta de segurar na vara de condão”.

Não contente em fazer chover e vender 4563349 bilhões de livros por segundo, o Paulo Coelho também fez uma revelação daquelas. E que envolve sexo. O representante brasileiro oficial na escola de Hogwarts (não por opção minha!) afirmou, durante espetáculo de circo da Fifa na Suíça, que “futebol é melhor do que sexo”.

????

Ao estranhar a cara de interrogação do pessoal, continuou sua teoria e cravou: “Não estou dizendo se é melhor ou pior [futebol ou sexo]; só que dura mais [a discussão sobre futebol]”.

(Eu prefiro brincadeiras com a zona do agrião e a mandioca.)

Lembrei da história daquele sultão que estava à beira da morte e resolveu chamar suas 45 mulheres para uma grande orgia, pois queria morrer com um sorriso nos lábios. E é um belíssimo relato, digno das edificantes histórias das arábias contadas pelo próprio Coelho.

Mas já imaginou se o sultão pedisse uma bola e não suas pequenas?


Daí resolvi fazer uma lista de motivos... eu acho que sexo é melhor do que futebol, apesar do playstation do Kleber ter dupla morada: uma na Santa Paula e uma na Marina!!

- Todo mundo tem alguma chance de fazer sexo e gozar; já no futebol, só os BONS podem gozar os outros.

- O sexo admite times mistos.

- No sexo, não há impedimentos. Seu homem pode ser o último e mesmo assim meter para o gol.

- O sexo é muito mais tradicional e importante. O futebol foi inventado em 2.600 a.C; o sexo supostamente aconteceu no Paraíso e gerou a primeira expulsão da história (e o juiz era Deus, caras!!! Em pessoa – ou melhor, Deus em forma de qualquer coisa, pessoa, arbusto lisérgico, brisa abençoada etc... ou não).

- No futebol, você entra com bola e tudo; no sexo, você entra com bolas e tudo e até acessórios podem jogar junto!

...

- No futebol, você tem idade pra parar de jogar. No sexo, graças aos avanços da medicina, ninguém mais precisa pendurar as chuteiras.

- Há muito mais emoção no sexo. No futebol, a regra é clara. No sexo, as regras são vermelhas, atrasam e podem gerar muita confusão.

- Uma boa enfiada de bola no futebol é apenas uma boa enfiada de bola. No sexo, uma boa enfiada de bola pode definir sua vida.

- O perigo do desgraçado do Galvão Bueno narrar o sexo não existe!!



Logo mais à noite, o Anderson vai enfrentar uma pelada!!! Rsss

domingo, 11 de janeiro de 2009

pq que a gente é assim?




rs... ainda bem que a gente é assim. ontem aqui em casa estavam as pessoas que eu amo. faltavam algumas, é claro... difícil reunir o amor completamente... alguns longe, outras em outra companhia... enfim. gosto desta imagem pq ela mostra a cor que predominava na casa ontem...

e na minha vista, a cor era esta!!

o davi indo embora... a sicília longe...
mas o kleber tava aqui, escrevendo! :)

;)