sábado, 29 de dezembro de 2007

o anarquismo...

Salve a tv a cabo! bom, se não fosse ela, talvez eu leria mais... mas, por ela, tenho assistido muitos documentários fascinantes ultimamente. um que me chamou a atenção por dias e dias foi um sobre os anarquistas.


bakunin e kropotkin




Os anarquistas eram divididos. Cada grupo seguindo um líder, e entre esses estavam Kropotkin, Bakunin e Proudhon. Os livros de Proudhon eram muito vendidos em toda a Europa, na segunda metade do século 19. Bakunin pregava o recurso ao assassinato político; e seus correligionários eliminaram Alexandre II da Rússia (1881); o rei Humberto, da Itália (1900); o presidente francês, Carnot (1894); a imperatriz Elisabeth, da Áustria (1898); e o presidente dos EUA, William McKinley (1901). Esse recurso extremo foi defendido por muitos pensadores, não só anarquistas. Alfieri, um dos protagonistas da unificação italiana, tinha a "teoria do punhal", como método político; compartilhada por Mazzini, um dos ideólogos da unidade da Itália. Já bem antes, Santo Thomás de Aquino considerava um direito, baseado na lei natural, o assassinato de um tirano para o bem comum. Atualmente esse recurso político é desprezado. Certamente, não por razões morais de incivilidade, selvageria, etc., mas por pura ineficácia de propósitos. O dirigente tirano, déspota, já não reduz-se ao indivíduo que governa ("o Estado sou eu"); hoje, a complexidade do poder de Estado elimina, ou civiliza, esses impulsos voluntariosos. O "punhal de Brutus" como método político é peça de museu. O sacrifício de Getúlio Vargas tem alguns ingredientes desse método, embora de modo invertido. O dirigente imola-se para denunciar um sistema conspiratório anti-nacional. Perdeu tempo. (ou não...)

Tudo em vão... ou talvez, não. Mas o suicídio só empurrou o “problema” para o desfecho golpista de 1964. Hoje, os anarquistas quase que só se limitam a tolices como marcar muros e paredes com a sua velha marquinha do /A/ revoltadinho!





jorge de lima

Lembro que li jorge lima qdo tinha uns 12 anos. exatamente este que postei abaixo. lembro que minha mãe apareceu com uma gramática escolar que tinha este poema... qdo eu li, pude visualizar o *sangue no ar*... neste época, estava me familiarizando com os caminhos que a leitura abre.

thanks, mam.


Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a noiva, abraçado com a hélice. E o violinista em que a morte acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu stradivárius. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda. E vejo a louca abraçada ao ramalhete de rosas que ela pensou ser o pára-quedas, e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa. E o sino que ia para uma capela do oeste, vir dobrando finados pelos pobres mortos. Presumo que a moça adormecida na cabine ainda vem dormindo, tão tranqüila e cega! Ó amigos, o paralítico vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus. E há poetas míopes que pensam que é o arrebol.

Jorge de Lima, 1895-1953

Riobaldo

“Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam”.

(Riobaldo Tatarana)



Há mais de 50 anos João Guimarães Rosa publicava “Grande Sertão: Veredas”, com o monólogo das aventuras de um jagunço chamado Riobaldo Tatarana. Como tenho re-visto alguns autores nestes dias em que estou no limbo, recomendo tb.

A obra é simplesmente genial.
Uma imensa poesia narrativa escrita na forma de prosa.
Se Guimarães Rosa tivesse nascido no hemisfério Norte, hoje seria reconhecido como um dos grandes nomes da literatura mundial, em todos os tempos.
É daqueles livros que se lamenta por já tê-lo lido... tamanho não se repete. Uma vez li que Garcia Márquez disse uma vez que *é de se lamentar ter lido certas obras literárias excepcionais, porque aquele êxtase inicial, aquele arrebatamento, quando tudo fica suspenso por termos descoberto uma obra de arte autêntica e verdadeira, tudo isso jamais se repetirá, esse epifenômeno sensível é único e irrepetível.*

Maravilha a literatura.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

a "questã" do pré conceito!!

que é uma #%@, if you know what I mean!!!


Hoje eu tava vasculhando meus *perdidos* pra trazer das cinzas alguns certificados, diplomas etc etc. inacreditável como aqui na província as pessoas se detêm nas aparências. nossa... devem me ver como uma criatura marginal que vive do sangue de criancinhas alheias. uma merda viver na província, à margem da cultura, à margem do conhecimento, à margem... da margem!! Felizmente, meus amigos são pessoas cultas. As pessoas que amo, todas, excelentes criaturas inteligentes!!

by the way... vou postar a última lista que fiz.

Leituras do “bandido que sabia latim” (Leminskão!)

  1. Sartre (o ser e o nada)
  2. Jack Kerouak e a geração beat
  3. Autores da Semana de 22
  4. Lima Barreto e “O Cangaceiro” (produção de 1950/ cinema brasileiro)
  5. Guimarães Rosa (Sagarana e Grandes Sertões: Veredas)
  6. Compositores e intérpretes: Agostinho dos Santos, Pedro Vargas e Dalva de Oliveira.
  7. Caudas Aulete e Enciclopédia Britânica
  8. Padre Antonio Vieira
  9. Camões, Homero, Antero de Quental
  10. Euclides da Cunha e *Os Sertões*
  11. Godofredo Silva Teles (jurista de SP)
  12. Sérgio Buarque de Holanda, Guilherme de Almeida, Américo Brasiliense, Francisco Prestes Maia
  13. Spinoza e o *Baruch*
  14. Luiz de Camões e “Os Lusíadas”
  15. Papa Gregório Magno (a.D 593)
  16. Filosofia Oriental
  17. Santo Agostinho
  18. Roger Vadim e Brigitte Bardot (...e Deus criou a mulher)
  19. Sartre e *La putaine respectueuse*
  20. Giordano Bruno
  21. Telêmaco e Chateaubriand
  22. Xenofonte e Platão (os diálogos)
  23. Virgílio, Salústrio e São Jerônimo
  24. Dario Vellozo (simbolismo)
  25. Aníbal Requião e João Batista Groff (cineastas de Ctba)
  26. Cacaso, Arrigo Barnabé e Régis Bonvicino
  27. Wilson Martins (crítico, considerado o Ney Braga da cultura paranaense, o 1º a divulgar velhas notícias)
  28. Dalton Trevisan (o louco da aldeia)
  29. Homero, Virgílio e Dante
  30. Garcia Lorca, Maiakovski, Walt Whitman e Ezra Pound
  31. Gôngora, Joachim de Bellay
  32. John Donne, Poe, Robert Browning
  33. Helena Kolody (haikus inspirados na obra de Guilherme de Almeida)
  34. Godard e a 7ª arte
  35. Allan Watts, Teitano Suzuki e Thomas Merton
  36. René Descartes
  37. Denise Stocklos
  38. Haroldo de Campos.
  39. Décio Pignatari, Pedro Xisto e Augusto de Campos
  40. Marcell Duchamps, Lezama Lima e Mallarmé
  41. Souzândrade, Cruz e Souza, Oswald de Andrade
  42. Spengler ( a Decadência do Ocidente)
  43. allen Gisnberg
  44. Antonio Carlos Kraide (diretor de teatro)
  45. Glauber Rocha, José Louzeiro, Lupe Cotrim (a da citação de Ulisses dizendo ser Finnegan’s, de Joyce)
  46. Rones Dunck (ilustrador da Casa branca da Chave)
  47. Haraton Maravalha
  48. Aldous Huxley
  49. Guido Viaro, Retamoza, Solda e Rogério Dias
  50. Rose Marie Muraro
  51. Adam Smith
  52. Afonso Romano de Sant’Ana e Antonio Rizério (resenharam o Catatau)
  53. Virgínia Woolf
  54. Raymond de Queneau
  55. Céline
  56. Cortazar e Cabrera Infante
  57. Carlos Alberto Pessoa
  58. Jamil Snege, Manoel carlos Karam, Valêncio Xavier
  59. Waly Salomão
  60. Domingos Pellegrini, Reinoldo Atem, Raimundo Caruso.
  61. Charles Pierce
  62. Bob Marley
  63. Antonin Arnaud
  64. Joyce e Buko
  65. Samuel Beckertt
  66. Jolin Fante
  67. Alfred Jarry
  68. Petrônio
  69. Mishima e John Lennon
  70. Mauro S. Conti
  71. Millôr
  72. Wladimir Propp, Marcos Prado, Rodrigo Garcia Lopes
  73. Josely Viana
  74. Arnaldo Antunes, Fausto Wolf, José Miguel Wisnik
  75. Fernando Gabeira
  76. Sérgio Paulo Rouanet
  77. Marilena Chauí e Antonio Cícero
  78. Marshall McLuhan
  79. Antonio Hauaiss
  80. Otto Maria Carpeaux
  81. Paschoal Carlos Magno e Ruy Castro
  82. Wladimir Dias Pino e Kátia Bento
  83. Timothy Leary
  84. Lafargue e São Tomás de Aquino
  85. Luis Carlos Macial (Pasquim)
  86. As teorias de Marcuse
  87. Cora Ronai
  88. Jorge Mautner e o Manisfesto CABELO
  89. Martha Alencar e Hugo Carvana
  90. Murilo Galvão, Getúlio Tovar e Paulo Bahr
  91. Erthos Albino
  92. Julián Rios
  93. Bilac, Pessoa
  94. Victor Hugo
  95. Mario Jorge
Motivo da lista: além de que sou fanática por listas e anotações, o fato de que são muitos os autores (de teatro, cinema, poetas, whatevers¹) citados na biografia do Leminski. emprestei o livro da Amandita, e li. quando tava lá no meio do livro, achei melhor voltar ao princícpio e anotar todos os autores surgidos ou insurgidos, citados ou queimados na biografia...rs! voltei... e voilà! a lista é esta. se faltou algum é pq a vista faiô.


interessantíssima a biografia, por sinal. na verdade, cita muitos locais (como o bife sujo, o cemitério municipal) que os curitibanos têm na mente, ainda que não queiram. ler o livro da biografia do PL é delicioso, e se vc "conhece curitiba com a palma de sua pica", é ainda mais fascinante, é como se estivesse ao lado dele no bar da rua de trás do teatro guaíra ou atravessasse a rua da reitoria e desse um pulo na livraria do chaim.


recomendo.

¹ Vocábulo cujo significado foi muito singularmente transmitido à marginália da Casa do Sol pelo Kleber!! Thanks a lot, brother, por suas manifestações guimarãnescas!!


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Leminskiando

 

Não! Não há uma febre Lemínstica na Província-menor. Não tá na moda falar de Leminski pq, aqui, "pega mal falar de drogados subversivos"!! mas estamos todos na fila pra ler a obra sobre a vida de um cara de bigoda gigantesca que tinha idéias loucas originais!

e de mais a mais também, DANEM-SE OS QUE NÃO GOSTAM OU QUE NÃO LÊEM! Pra ler Paulo Coelho prestam, não é?? sub-leitores...

No dia 7 de junho de 1989, morria o poeta curitibano Paulo Leminski, aos 44 anos, vítima de cirrose hepática. De personalidade polêmica e arrebatadora, foi alçado à condição de mito da cultura brasileira graças à vida curta, porém intensa, e aos versos breves, mas profundos. Passados 15 anos da data, seu legado começa a ser melhor avaliado, já que a obra resiste ao personagem. Sua produção literária, popular porém ainda silenciada nas universidades, aos poucos atravessa os muros da academia - um reconhecimento que chega a tempo de celebrar o próximo dia 24, quando o poeta completaria 60 anos.
Recentemente, foram lançados diversos livros e teses que dissecam a obra do poeta, que também escreveu em prosa, fez traduções e biografias e compôs canções gravadas por Caetano Veloso, Moraes Moreira e Arnaldo Antunes. Em setembro, chega às livrarias A linha que nunca termina - Pensando Paulo Leminski (editora Lamparina), organizado por André Dick e Fabiano Calixto, com textos, ensaios e poemas de 42 autores, em sua maioria inéditos, sobre o autor de Caprichos e relaxos (1983).
- A idéia era ressaltar a obra e não a pessoa. A maior parte dos textos foi feita por pessoas que não tiveram contato com ele - diz Fabiano, de 31 anos, pernambucano radicado em São Paulo e poeta da nova geração.
Até o fim do ano, seus admiradores conhecerão também o livro inédito de contos Gozo fabuloso (DBA editora), trabalhado por Leminski pouco antes de morrer. Quem administra o baú do escritor é Alice Ruiz, sua ex-mulher, com quem teve três filhos. Também poeta e curitibana, Alice, de 58 anos, acha que o momento é propício para se redescobrir a obra do ex-marido.
- Depois de 15 anos dá para se ter uma idéia das coisas. Desde menino ele amava o saber, mas foi tocado pelas coisas da nossa geração, a contracultura, o rock, e fez a fusão. Era da característica dele ser uma pessoa profundamente moderna no sentido de ver tudo o que acontecia em nosso tempo. Era um hippie erudito - avalia ela, que ainda hoje se emociona ao falar do companheiro.
Para a crítica literária e professora de literatura da Universidade de São Paulo Leyla Perrone-Moisés, já está na hora de a academia incluir Lemisnki em seu currículo. Ela lamenta que o nome do poeta não circule na USP e aponta os motivos:
- Ele era ligado à poesia concreta, que tem seus inimigos. Além disso, sua obra ainda não entrou para o cânone porque é um risco formar alunos com coisas que ainda estão acontecendo, por isso o programa é defasado. Ao mesmo tempo, isso evita que ele se torne um objeto morto, sacralizado. Na Universidade Federal de Minas Gerais, a mentalidade está mudando, acredita Maria Esther Maciel, que dá aula de literatura na instituição e teve um ensaio incluído em A linha que nunca termina. Ela comemora o lançamento recente de livros como Aço em flor - A poesia de Paulo Lemiski, de Fabrício Marques, e Leminski, guerreiro da linguagem, de Solange Rebuzzi:
- Hoje, a resistência é menor do que há cinco anos. Já percebo que alguns professores daqui têm trabalhado poemas dele. Esses livros ajudam a quebrar barreiras.
Muitos acadêmicos preferem estudar e exaltar o mais célebre livro de prosa de Leminski, Catatau (de 1975), do que sua poesia. A obra é rebuscada, ao contrário de seus versos, curtos e diretos. Em setembro, será lançada a revisão crítica de Catatau, que virá com glossário explicativo e apresentação de Décio Pignatari, que fazia parte do pilar da poesia concretista, ao lado de Augusto e Haroldo de Campos, todos grandes amigos de Leminski. Ele é um dos que separam Catatau de suas poesias:
- Não é que sua poesia seja menor, ele levou oito anos para fazer Catatau e não suportaria passar outros oito anos da mesma forma. Então usou sua habilidade para fazer uma poesia que visava o grande público, assim como seu trabalho na música. Mas, antes, fez uma das prosas mais interessantes da literatura brasileira da metade do século passado.
Leyla Perrone discorda da diferenciação:
- A idéia do livro é absolutamente genial, mas seu estilo de poemas breves também deve ser valorizado, porque necessita de um poder de síntese enorme. Pensam que quem escreve coisa curta é porque ainda não escreveu coisa longa. Quando perguntavam para o (contista) Dalton Trevisan quando ele iria escrever um romance, ele respondia que seu ideal era o hai-kai.

*OBS.: matéria originalmente publicada no Jornal do Brasil, Caderno B, 12/08/2004

salve a serendipty!!

 

                             occhi bleu

O semiólogo italiano Umberto Eco afirmou certa feita que o livro, ´depois de ser inventado, vai-nos acompanhar por muito tempo´. Penso, entretanto, que essa companhia será para sempre, pois, assim como a televisão não fez desaparecer o rádio, nem o cinema impediu que o teatro continuasse a ser arte tão antiga quanto admirada, a cultura digital não eliminará o livro. À medida que se prestigia, nas últimas décadas, a educação - algo fundamental para elevar a condição de vida do nosso povo e promover o correto e justo processo de desenvolvimento do País -, abre-se espaço, ao lado da cultura digital, para a continuada difusão da cultura letrada e para o aparecimento de pensadores, filósofos, cientistas e poetas, indispensáveis para que brotem novos leitores e escritores.

MARCO MACIEL¹

* Senador e membro da Academia Brasileira de Letras

¹rs... sim! Ele não é só um político esquisito, magro e careca.

domingo, 30 de setembro de 2007

poemas visuais



arnaldo antunes... maravilhoso.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Desenho preferido da Siccia

pokoyo



Desenho muito engraçadinho. Eu, como adoro desenho, sou suspeita em falar... mas gosto do piazinho de azul. Pokoyo é um menino birrento que adora azucrinar seus amigos: o Pato, que é muito chato; Ellie, que é uma elefoa emotiva (cor-de-rosa, diga-se de passagem...hehehehe); e Sonequita, que é uma Coruja que só pensa em dormir. Pokoyo adora acordar. é o desenho que a Sicília mais gosta. Na foto do bitoiô & friends não aparece a coruja, mas rola o cachorrinho.



é... ao menos o gurí parece ser normal (falar com elefantes rosa e ter amigos patos, corujas, cães... hum, coisas da idade. agora... lazy town e sportacus, que faz todas as coisas saltitando... béquiáaaaaaaaaaardigans... (os piratas falam *aaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr*) totalmente usuários. rola um ácido brabo entre os designers, meu... só pode. ah, e tem as garotinhas com nariz de pinto. hehehehe...



sexta-feira, 17 de agosto de 2007

...














detesto ladrões!!!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

dinheiro








mais tesouros da minha mãe. rs... ela costuma guardar grana no meio de livros até hoje... este deve estar guardado há muuuito tempo. nosso dinheiro era

bonito,ao menos...


educação

hoje, registrando a chusma de livros, encontrei vários papéis da minha mãe. não satisfeita em anotar diversar coisas relacionadas à obra em suas margens enquanto as lia, ela fazia notas soltas em qualquer papel que estivesse ao seu alcance. rs... hoje eu faço o mesmo, mas como toda pessoa com TOC, tenho um caderno de anotações, espécie de agenda (que leva o carinhoso nome de CALEPINO¹), onde anoto conceitos, resumos que acho importantes, e mesmo coisas inúteis... que se fazem úteis no decorrer de qualquer leitura.
so... encontrei um em especial com a seguinte frase:
" o melhor lugar do mundo é a escola, porque é onde nasce o Brasil dentro de nós.!" (grifo meu)
pensei muito nela, transcrevi no tal caderninho... e vi que, hoje, o verbo deveria estar no pretérito-imperfeito, ao menos no pretérito-perfeito, pra não F* a idéia da frase, aliás.. o ideal que a frase talvez tenha transmitido na época em que foi escrita. decepcionada com o caminho da educação no país, com muitos professores e com muitos pais de alunos e alunos, vejo que os ideais mudaram muito.
infelizmente.
¹vocabulário léxico, caderno de anotações. (aurélio/1988)

achado 1

"die weltgeschichte ist das weltgericht"
"A história universal é o tribunal do mundo"
(in non rex sed caesar, síntese da vida e da obra de caio júlio césar/1968/. Registro 190 - biblioteca pessoal)

biblioteca


ontem comecei a catalogar meus livros. graças a minha mãe tenho muitos... e sempre compro mais. terminei a primeira estante e a segunda ontem mesmo, hj comecei a terceira. rs... coisa de neurótico? pode ser... mas me sinto muito bem manuseando tanta folha e tanta informação. ;)
o último que compri foi umberto eco, há tempos queria ler o pêndulo de foucault. gostei...


sexta-feira, 10 de agosto de 2007

sometimes

*sometimes I fell like I do't have a partner, sometimes I fell like... my only friend...* sim sim. é red hot. mas é pertinente. putz... hj percebi o qto uso angliquismos pedantes. como tenho sido besta. detesto o american-dream e (putz, olha eu novamente anglicando*!!) detesto este sonho americano que a maior parte das pessoas tem e to sempre com um punhado de vocábulos anglo-saxônicos na boca. mérd... qdo não é o inglês é o francês.


bem... prefiro este.

aquilo que me obriga...

não faz parte
de mim.

Que semana mais filha da puta.
Esse tempo disforme que ora passa rápido demais ora estagna.
Bastardo. Ódio. Incômodo. Estes programas de tv aberta idiotas que subestimam o intelecto de todo mundo.
O cheiro. Às vezes o cheiro de tudo é insuportável. A textura, até a textura da cidade imunda é uma porfia. O som das vozes juntas, a celeuma, é uma nota desafinada.
“Existem momentos na vida em que é necessário economizar seu desprezo devido ao grande número de necessitados.” (Chateaubriand)


leia o chatô, jazz. vai gostar, ou odiar. hehehe

domingo, 5 de agosto de 2007

e o paraíso é você mesmo quem faz!!

é...

Fui assim.
Aquele *algo* entre o feliz e o triste...
Tive tantos sonhos, ah... e não seria nada se não os tivesse.
Deles retirei minha vida...
Agora te questiono... Por quê não me destes vida normal e esbranquiçada, destas formais, sonhos-brancos?
Por quê me destes conflitos em lugar de alegrias baças?
Se eu pudesse escolher entre a dor do amar fácil, sem dúvidas... sem paixão.
Porquê não tirou de mim a vontade estranha de viver da hora mais do que ela tem?
Seria tão simples... e eu, menos triste por tanto tempo.
Se eu voltasse... nada faria igual.
Ontem
mais precisamente de madrugada
tive um sonho como num livro vi um poema de
começo meio e fim completar-se diante de meus olhos adormecidos
e atentos
instantâneos de simultaneidades
era um poema acabado inteiro fantástico
montagem de inversões conceituais inusitadas
armando o belo paradoxo que o fechava
tão inesperado quanto simples e correta a sua linguagem
sonhei depois
que me acordara do sonho do poema
quase nada retinha na memória
que sonhada fugia de esquecer-se
estranha num cubículo
mesmo assim tive a vaga impressão de que no texto corria
a mobilidade dos corpos na terra
o giro da terra no tempo
o tempo fluindo estático no poema
tudo pouco claro e sugerido
muito mais mostrado do que dito
não sei por que sinal ali implícito
lembrou-me o nome Galileu para o seu título
tinha entretanto perdido o achado
abatido pela fuga do poema
sonhei que adormeci novamente e novamente sonhei com o poema nele havia agora
uns motivos de juventude e outros encantamentos sociais
que não estavam - segundo o sonho - no primeiro
dessa vez fui mais profissional nas diligências da ilusão sonhei que ao despertar fui procurar um lápis e umas pílulas na falta de papel contentei-me com umas etiquetas de supermercado picotadas e pequenas como selos
escuras e sem brancos
aí anotei o poema
que não me escapou nem sequer pelas vírgulas
adormeci feliz tendo ao lado da cama sobre o criado-mudo
o troféu de meus combates com o sono
com as formas
com a noite
com os temas
lá estava enfim domesticado e vivo o poema dos meus sonhos
de manhã quando acordei
tinha esquecido tudo.

do tratado das sensações


mãos masculinas...


já viste mãos masculinas com outros olhos?
Se não... pega-as, toque-as.

sinta seu contorno, seu peso... prove-as...

coloque-as junto a tua face... sentirá mais do que o contato.




Nelas há mais do que o visível... há um mundo de sensações

que pode ser mudado com um breve sussurro...

Mãos trazem domínio, mais do que o toque pelo toque...

thanks 4 u, anderson.


Grand Funk RailroadEm 1968, o guitarrista Mark Farner e o baterista Don Brewer da banda “Terry Knight and the Pack” decidiram deixá-la e formar sua própria banda. Eles chamaram o baixista da banda “The Mysterians”, Mel Schacher e se rebatizaram como Grand Funk Railroad, inspirados num marco de Michigan que tinha a inscrição "The Grand Trunk Western Railroad". Terry Knight se tornou o empresário da banda. Depois de uma selvagem e bem sucedida performance no Atlanta Pop Festival, em 1969, a banda fechou contrato com a Capitol Records. Em 1970 ela vendeu mais álbuns do que qualquer outra banda americana e, em 1971, quebraram o recorde de público dos Beatles no Shea Stadium.Vale a pena visitar a hp.

http://www.grandfunkrailroad.com

sexta-feira, 27 de julho de 2007

ótima...

sorry pela falta de critérios na tabulação... é que a pressa é uma merda.


A Bunda, que Engraçada

A bunda, que engraçada. Está sempre sorrindo, nunca é trágica Não lhe importa o que vaipela frente do corpo. A bunda basta-se.Existe algo mais? Talvez os seios.Ora - murmura a bunda - esses garotosainda lhes falta muito que estudar. A bunda são duas luas gêmeasem rotundo meneio. Anda por sina cadência mimosa, no milagrede ser duas em uma, plenamente. A bunda se divertepor conta própria. E ama.Na cama agita-se. Montanhasavolumam-se, descem. Ondas batendonuma praia infinita. Lá vai sorrindo a bunda. Vai felizna carícia de ser e balançar.Esferas harmoniosas sobre o caos.A bunda é a bunda,redunda


Autor: Carlos Drummond de Andrade

Fernando Pessoa

Este é um autor que adoro ler em determinados momentos...


Vive um momento com saudade dele
Já ao vivê-lo . . .
Barcas vazias, sempre nos impele
Como a um solto cabelo
Um vento para longe, e não sabemos,
Ao viver, que sentimos ou queremos . . .

Demo-nos pois a consciência disto
Como de um lago
Posto em paisagens de torpor mortiço
Sob um céu ermo e vago,
E que nossa consciência de nós seja
Uma cousa que nada já deseja . . .

Assim idênticos à hora toda
Em seu pleno sabor,
Nossa vida será nossa anteboda:
Não nós, mas uma cor,
Um perfume, um meneio de arvoredo,
E a morte não virá nem tarde ou cedo . . .

Porque o que importa é que já nada importe . . .
Nada nos vale
Que se debruce sobre nós a Sorte,
Ou, tênue e longe, cale
Seus gestos . . . Tudo é o mesmo . . . Eis o momento . . .
Sejamo-lo . . . Pra quê o pensamento? . . .


11.10.1914

segunda-feira, 23 de julho de 2007

ISSO É MUITO BOM!!!!

http://melhoresfilmes.com.br/


NESTA PÁGINA TEM TUDO SOBRE TUDO SOBRE FIMES.
TEM UMA LISTA SOBRE OS FILMES DE BUÑEL... PUTZ!!! UMA PERDIÇÃO.

e não é que o trem deu certo??


Sangüíneo (N/Emotivo Ativo Primário)
Sobre o Símbolo: a parte maior do Tao, a Yang, prevalece completamente sobre a feminina Yin, que somente passivamente e a partir do centro, fornece a energia que sustenta a compaixão, o amor incondicional, o universalismo. Pouco ou nenhum sofrimento, pois o mundo ainda é predominantemente masculino, como esse simbolo. Mas, como os opostos se atraem sempre, é preciso também olhar para dentro, para a belissima profundeza do mundo interior...
Extrovertidos, sabem fazer observações exatas e revelam notável espírito prático. Gostam da sociedade e aí se mostram polidos, espirituosos, irônicos, cépticos. Sabem lidar com os homens e são hábeis diplomatas. Liberais e tolerantes em política, manifestam pouco respeito pelos grandes métodos e dão mais valor à experiência. Demonstram iniciativa e grande maleabilidade de espirito. Oportunistas. Valor dominante: o êxito social
Também chamados de REALISTAS
Além de Sangüíneos, podemos também denominá-los "realistas", o que traduz melhor o aspecto mais importante de seu caráter.É na ação quotidiana que o Sangüíneo melhor se revela. Seus objetivos são claros, adequados a seus meios. O que o tenta são sobretudo os resultados tangíveis e próximos. O Sangüíneo é hábil em utilizar as circunstâncias e as pessoas. O imprevisto não o desconcerta e ele possui a arte de encontrar os melhores meios para tirar proveito das situações. À essa diplomacia básica e à essa habilidade de manobras, o realista acrescenta um otimismo constante e um raro senso de oportunidade.Suas emoções são pouco profundas e ele atravessa com bom humor as vicissitudes da existência, como se pode ver nesta fórmula de Montesquieu:
"Desperto de manhã com uma alegria secreta, vejo a claridade com urna espécie de arrebatamento. Durante todo o decorrer do dia estou contente".
Em compensação, suas afeições são geralmente pouco profundas e ele tem dificuldade em recusar as oportunidades que a vida lhe oferece. O amor à vida com seus prazeres é mais forte. Provavelmente os realiatas estão entre as pessoas que menos sofrem pelo caminho da vida.Extrovertidos e alegres por natureza, precisarão algum dia, buscar em seu interior, as respostas para o sentido da vida, isto é, quando o entusiasmo pela vida o permitir...
Sua escolha indicando uma zona inferior demasiadamente grande com referencia às outras zonas, mostra orientação pela vida através do material, do tangível, e dos sentidos. Precisamos aqui evitar de ser intolerante com o misticismo e o idealismo de outros seres. Aqui também entramos na área da sexualidade, dos instintos. Predominio das "sensacoes". Prevalecem os centros energéticos inferiores (Raiz e sexual) talvez em prejuízo dos lados superiores e medianos. A vida, como mostra o logo vidanova, é busca de harmonia e equilíbrio e torna-se fundamental expandir um lado emocional sereno e os pensamentos elevados, saudáveis e verdadeiros.
Sua personalidade é muito forte e predomina com facilidade sobre as demais. Sabe obter com facilidade o consenso dos outros às suas idéias e opiniões. Sua facilidade de impor seu poder é muito grande e natural, podendo se tornar indiferente aos conceito negativos que se façam a seu respeito. Gosta do confronto, da ação, do movimento e da contestação, da disputa. Nunca foge à luta e predomina também a impulsividade e o combate.
Normalmente V. tem independência de espirito. Sabe ficar centrado e embasado nos próprios conceitos e opiniões. Mostra firmeza, estabilidade, indiferença, autocontrole, força de vontade, frieza, reserva, rigidez, individualidade e prudência. Sabe viver aproveitando o momento presente.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

eu adoro listas!!

então, vou postar umas pesquisas que to fazendo por aí sobre as melhores obras.
esta abaixo é uma lista com votações dos internautas do sítio * liberal libertário libertino *. achei bacana o bagúio, mas o dono (?) coloca seu ponto de vista sobre cada obra, e a maioria delas ele detesta, pelo visto. hehehehe... tah meio tudojunto mas tenho certeza que dá pra entender, biensûr?


em tempo, os números entre hífens (ex. 163 em Crime e Castigo) referem-se ao total de votos que a obra teve na página.

index nº1

1) Crime e Castigo, Dostoiévski - 163 - Russo, XIX 2) Cem Anos de Solidão, Garcia Marquez -147 - Espanhol, XX 3) Dom Quixote, Cervantes - 120 - Espanhol, XVII 4) O Processo, Kafka - 113 - Alemão, XX 5) Dom Casmurro, Machado de Assis - 98 - Português, XIX 6) Hamlet, Shakespeare - 96 - Inglês, XVII 7) O Senhor dos Anéis, Tolkien - 91 - Inglês, XX 8) Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa - 83 - Português, XX 9) Metamorfose, Kafka - 64 - Alemão, XX 10) O Nome da Rosa, Eco - 50 - Italiano, XX 11) O Vermelho e o Negro, Stendhal - 43 - Francês, XIX 12) O Morro dos Ventos Uivantes, Brontë - 43 - Inglês, XIX 13) Odisséia, Homero - 39 - Grego, BC14) Os Irmãos Karamazov, Dostoievski - 35 - Russo, XIX15) A Bíblia - 33 - Hebraico e grego, BC 16) Em Busca do Tempo Perdido, Proust - 33 - Francês, XX17) A Montanha Mágica, Mann - 33 - Alemão, XX18) Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis - 33 - Português, XIX19) Guerra e Paz, Tolstoi - 32 - Russo, XIX 20) O Retrato de Dorian Gray, Wilde - 31 - Inglês, XIX21) Contos, Borges - 30 - Espanhol, XX22) Memorial do Convento, Saramago - 29 - Português, XX23) Ensaio sobre a Cegueira, Saramago - 29 - Português, XX24) O Mundo de Sofia, Gaardner - 28 - Noruega, XX 25) O Estrangeiro, Camus - 28 - Francês, XX26) Macbeth, Shakespeare - 24 - Inglês, XVII27) Ana Karenina, Tolstoi - 24 - Russo, XIX28) Admirável Mundo Novo, Huxley - 24 - Inglês, XX29) Revolução dos Bichos, Orwell - 23 - Inglês, XX30) Fausto, Goethe - 22 - Alemão, XIX

ah, nossa casa...



não há lugar melhor no mundo do que casa da gente. ainda mais se ela é o que somos... adoro ficar na minha casa, gosto de tudo o que encontro nela e até o que não encontro.
Fotos: terminando paredes do quarto.


um dia...


eu pensei que queria ser ela!

good times...
mais do que a vida humana supõe
sou mais...
sou sonhos vãos
sou abismos.
e esse meu *ser feliz* sem
ser livre
me permite criar...
crio vida
crio som cor
e preciso lê-los...
estilística da não-liberdade...eu era assim.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Lembrando como é bom ter amigos inteligentes...

"dando as cartas me atrapalho
e uma insiste em cair pra cima
sempre que erro feio no baralho
me mandam pra casa dessa rima"
Kleber Iggy Zuza Jim

segunda-feira, 16 de julho de 2007

em tempo de caos...

não sou livre, eis a verdade
sigo acorrentado a invenção da felicidade
e, em tal condição, converto-me em coisa:
posso ser tocado, comprado, vendido...

talvez, minha sorte esteja
em ser - eu, produto ultrapassado.
com defeitos, com rasuras...
desqualificado para o mercado.



é... bad times!
rssssss... ainda bem que acabou!

domingo, 15 de julho de 2007

para ler até perder o fôlego....

desesperadamente..!


Fernando Pessoa
Análise



Tão abstrata é a idéia do teu serQue me vem de te olhar, que, ao entreterOs meus olhos nos teus, perco-os de vista,E nada fica em meu olhar, e distaTeu corpo do meu ver tão longemente,E a idéia do teu ser fica tão renteAo meu pensar olhar-te, e ao saber-meConsciente de ti, nem a mim sinto.E assim. neste ignorar-me a ver-te, mintoA ilusão da sensação, e sonho,Não te vendo, nem vendo, nem sabendoQue te vejo, ou sequer que sou, risonhoDo interior crepúsculo tristonhoEm que sinto que sonho o que me sinto sendo.
adoro pessoa.

“O inferno são os outros.”¹



Tem gente que escolhe o amor como quem escolhe um carro. Avalia ano, marca e modelo, o estado da lataria, a performance e, principalmente, o valor de mercado. Não se importa de gastar uma nota preta com isso, investe em seguro total e não economiza na manutenção. Volta e meia troca de amor por um mais novo, mais bonito, mais possante ou, melhor ainda, acumula. Detesta perder o que é seu e pensa que sempre cabe mais um na garagem: ter é poder. O mundo é dos ambiciosos e o fundamental é estar bem na fita, desfilar seu sucesso, mostrar a todos que é um vencedor. Mais cedo ou mais tarde, infelizmente, nosso campeão vai cair do cavalo. Vai ficar obsoleto ou, antes disso, vai sofrer um acidente de percurso e sua sucata vai terminar no ferro-velho, como todas as outras.
eta, que o povo parece que não aprende...
¹ Sartre

ARTIGO!! ótima leitura.

Boas novas de Babel pela Internet
http://www.uff.br/mestcii/caparel1.htm

Revista Contracampo, nº 2
Artigo de Sérgio Caparelli, excelente... pra quem gosta.

epigrama

E não é que o La Fontaine não escreveu apenas fábulas??!
amar, foder: uma união
de prazeres que não separo.
a volúpia e os prazeres são
o que a alma possui de mais raro.
sexos, corpos e corações
juntam-se em doces efusões
que os crentes censuram, os loucos.
reflete nisso, oh minha amada:
amar sem foder é bem pouco,
foder sem amar não é nada.
e viva La Fontaineeeeeeeeeeeeeeeee!!!!
rs...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

"Se o inferno se afigura doce estando tu ao meu lado... o que seria com vc o céu..?" (Michelângelo)



je fonds quand tu me dis que m'aimes...

tu corresponde a tout ce que je rêvais

intelligent, gentil, sincère, patient...

j'adore ton adore ton odeur, j'adore tes yeux... j'adore dormir avec toi, être dans tes bras et faire amour... adore ton chaleur, ton corp, adore notre complicité, adore ton amitié et simplicité, adore ta peau... j'adore ton romantisme, tes rêves correspondent aux miens...

tu est et tu serais le père de mes enfants... j'ador ta voix, tu est sexy, tu est quelqu'un d'ouvert...

tu sais écouter, tu fais très bien de la cuisine, j'adore tes mains, e j'adore que tu n'es pas organisé... rs, tu est beau, tu sais partager, ton humeur, j'adore que tu est toujour optimiste, parce que tu est genéreux, parce qu'on peut discuter, qu'emsamble on peut tout résoudre...

j'adore ton sourire.

j'adore tes lèvres

j'adore tes baisers

parce qu'il n'y a rien de mieux au monde que d'être à côte de toi...and sans toi, je ne suis rien...



je t'aime, mon blanch... merci pour tous les jours dans cette anné!!!



love you, my white (dear)... thanks for every day in a year!!



parabéns para nós dois, um ano..!


(e no dia do rock!!!)




quinta-feira, 12 de julho de 2007

Espaço Cultural: ótimo!!


Uma agulha de ouro
num palheiro de ignorância!!!
ainda nostálgica pela ausência da cultura em nossa cidade ( não que ela não exista... existe, mas numa nânon escala!) estive hoje numa livraria de duas pessoas que - percebi com os olhos da mente, são seres quase extintos por aqui. eles querem mudanças!!
vale a pena conhecer o local...
Espaço Cultural
F: 3027 - 2227
(Na frente do Instituto de Educação)
Em tempo, obrigada pelo colírio da home page, José e Adriane!
" Eu sempre imaginei que o paraíso fosse como uma biblioteca!"
Jorge Luis Borges

terça-feira, 10 de julho de 2007

Avmb...







"I love you, the best.




Better than all the rest..."



(indiam summer, the doors...)

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Minha polaquinha linda!!

br.youtube.com/watch?v=mCvCxdgYhpc

amigos são reflexos



ninguém se torna amigo de alguém que repudia!
"é ótimo quando se conversa com um amigo e nos vem a impressão de que falamos com a gente mesmo!" Oscar Wilde

I`ll be your mirror

(L. Reed/Velvet Underground)


I`ll be your mirror
Reflect what you are
In case you don`t know
I`ll be the wind, the rain and the sunset,
The light on your door
To show that you`re home.
When you think the night has seen your mind
Then inside you, twisted and unkind,
Let me stand show that you are blind,
Please put down your hands,
`cause I see you

I find it hard to believe that you don`t know
The beauty you are, but it you don`t
Let me be your eyes
A hand to your darkness
So you won`t be afraid.
When you think the night has seen your mind
Then inside you, twisted and unkind,
Let me stand to show that you are blind,
Please put down your hands,
`cause I see you.

I`ll be your mirror
Reflect what you are,
I`ll be your mirror,
Reflect what you are.

parnasianos escrevem o que mesmo..?



Por que a poesia tem que se confinar?
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia
estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar além da grade
do sol nascido quadrado?
Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar
para gozar
carpe diem!
fora da zona da página?
Por que a poesia de rabo preso
sem poder se operar
e, operada,
polimórfica e perversa,
não pode travestir-se
com os clitóris e balangandãs da lira?


adélia prado também é malucona.

reestruturando uma desestrutura

com licença poética, merci!!!
"começa texto consciente a ser escrito sabendo passo a passo como vais sendo construído e que começaste dizendo começa texto consciente a ser escrito sabendo passo a passo como vais sendo construído e que começaste dizendo começa texto consciente a ser escrito sabendo passo a passo como vais sendo construído e que começaste dizendo começa texto consciente a ser escrito sabendo passo a passo como vais sendo construído e que começaste dizendo começa texto consciente a ser escrito sabendo passo a passo como vais sendo construído e que começaste dizendo:
- Começa, texto!!"
Exerto trabalhado retirado do original de Leminski malucão, in Revista Invenção, nº6, p. 82, 1966/67

o antes, agora vem depois... e as vezes nem vem.

O que eu fazia??
Fechava-me no escritório. Sem agüentar uma não-vida que vinha lá de fora. Uma confusão de sons ajudava-me a compor as linhas.
Antes era assim: ele gritava, eu ouvia musica...
Ele gritava mais... pobre ignorante perdido, eu - em meu silêncio, falava ainda mais alto...
E surgiam linhas.
A cada lágrima minha uma letra, como se fosse mais do que lágrima, fosse tinta, e como se a dor na garganta, contendo a fúria, fosse a pena.
Escrevo ainda hoje com mesma fúria. Mas nascida de outro sentimento...
Escrevo por mim.
E por você, que procurei por tanto tempo.
Você que talvez vai ser o único que lerá sempre o q escrevo, por maiores q sejam as tolices, as mentiras, as verdades. E por ser assim especial talvez meus tratados sejam teus desde sempre, desde o início...
Was Born To Love You
Queen
Composição: Freddie Mercury
I was born to love youWith every single beat of my heartYes, I was born to take care of youEvery single day...chorus:I was born to love youWith every single beat of my heartYes, I was born to take care of youEvery single day of my lifeYou are the one for me,I am the man for you,You were made for me,you're my ecstasyIf I was given every opportunityI'd kill for your loveSo take a chance with meLet me romance with youI'm caught in a dream,And my dreams come trueIt's so hard to believeThis is happening to meAn amazing feeling coming through...

vale lembrar...




millôr escreveu um artigo no estado do pr sobre este tema tão fascinante. vou procurar e digitalizo.
O sexo perde todo o seu poder e a sua magia quando é rotineiro, quando é uma obsessão mecânica. Transforma-se em tédio. Há um erro em não misturar sexo com emoções, apetites, desejos, luxúrias, fantasias, caprichos, vínculos e não-vínculos pessoais, relações profundas que mudam sua cor, sabor, ritmo, intensidade.
Perdemos muito na se excluímos aspectos que são seu combustível: intelectuais, imaginativos, românticos, emocionais. Isto é o que dá ao sexo sua surpreendente textura, suas transformações sutis, seus elementos afrodisíacos. Sem isso, se reduz seu mundo de sensações, o faz murchar, mata-o de fome, de sangramento.
Se nutríssemos a vida sexual com toda excitação e aventura que o amor injeta na sensualidade, seria o homem o ser mais potente do mundo. A fonte da essência sexual é curiosidade, a paixão. Perde-se o tesão asfixiado-o. A monotonia é falha para o sexo. Não é monótono quando se está com a pessoa certa, ela será o que voc~e buscar, sempre. Sem sentimentos, inventividade, disposição, não há surpresa na cama. O sexo deve ser misturado com lágrimas, riso, palavras, promessas, cenas de ciúmes, invejas, todos os componentes do medo, viagens, novos rostos, romances, histórias, sonhos, fantasias, música, dança, ópio, vinho.
Muitas pessoas perdem, ou por ter os sentimentos na ponta do seu sexo, ou por sonhar sonhos dependentes de outros sonhos. Pode-se gozar um harém de maravilhas diferentes e novas. Não existem dois cabelos iguais, nem duas bocas iguais... nem dois cheiros iguais! Ah, que maravilha é poder fechar os olhos e tentar descobrir de onde vem o perfume que marca uma saudade de não sei que dia, em qual momento da vida... descrever os cabelos; como são preciosos quando ao contato de nossa pele... Por que deixar a poesia de lado?! Não existem duas peles com a mesma textura e jamais a luz, a temperatura ou as sombras são as mesmas, nunca os mesmo gestos, nunca a mesma saliva... pois um amante, quando está excitado pelo prazer de estar amando e sendo amado, pode percorrer a gama de séculos de ciência amorosa... variedade de idades em mudança, variações na maturidade e na inocência, perversão e arte...!
Não nego aos meus sentidos toda a seda, a luz, as cores, os cheiro e as suas misturas, o caráter, o temperamento. Existem muitos sentidos menores fluindo como afluentes ao rio do sexo, nutrindo-o.
Só a pulsação unânime do sexo e do coração juntos pode criar êxtase. Mas o coração de um ser humano pode não bater sempre igual ou pelos mesmos motivos.

tecidos


crio em pensamento tecidos, e minhas mãos são, elas mesmas tecedoras de ficção pura. Têm essa vontade de morte de quebrar o pacto selado entre as palavras e as coisas, para a maior glória da forma pura do que testemunha todo o meu “Je t’aime!...je devien fou, pour toi, je suis perdue...". Por isso agora invoco a forma da questão a que Sartre não respondeu: "Para que serve a literatura?" A literatura pertence ao mundo do sonho, da crença, da magia, da barbárie, ao que é o mundo do coração entregue, da Vênus, de Safo, de nossos sonhos, de nós a nós mesmos. O que escrevo tem alvo certo. São antes para mim, mas há você. E os verbos que declino trazem escrevente suspeita do sentido, da impostura da língua. Mas a escrita ao mesmo que une, separa o seu autor do seu horizonte de destinação. A deriva que sofrem os textos (meu toque), a doença da interpretação (gostas do que lhe escrevo..? saberia dizer-me quais os 32 sentidos das palavras cor de carne que por ti elaboro?) Não saberia. Palavras simples com as quais em vão tento tocar-te... mas não se toca com versos, e a crítica do estilo dá à retórica uma prioridade adequada sobre a lógica... isto é, o fato de você gostar do que escrevo, não significa que entenda, mas supõe não-limites... quem dera poder tocar-te o tanto das minhas palavras... Desde você meus textos são órfãos, abandonados! Serão sempre textos literários intranquilos, textos para se perder? Não. Pois são textos pra ti, que reparte comigo um reflexo único.
A proibição das imagens suposta pelas palavras não é a proibição do olhar e o olhar encontra, em si ou em nós mesmos, onde repousar: uma escrita é sempre receita de sonhos, de delírios. E se não fosse a barreira temporal...pudera eu ter o controle das horas, para enviar-te linhas escritas a mão, pois tenho predileção pelo contato das palmas das mãos no papel... como um toque leviano de dedos na face de uma pessoa a quem se deseja.
É que pronunciar o nome é gemer, é arder... esgotar-se. Ouvir a voz do silêncio do beijo é o que sinto ao inclinar meu olhar sobre letras... principalmente as que compõe teu nome. Porque o visível na sua imanência nua e silenciosa parece-se com o deserto... e é insignificante - o coração só não basta para dizer como nele se orientar... pq neste deserto o que vale são as regras de paixão... o que ela vê, tem que ser visto antes pelos olhos da consciência... e assim sentido. Quando os olhos se desapegam da letra simples dos vocábulos e os ouvidos iniciam a escutar a voz que os escande e os interpreta, o mundo torna-se delícia e loucura.
Aí então lê-se o subjetivo... o que está ali não estando. Pq é assim que gosto, assim proclamo o que sinto. Ainda que em letras simples, o texto arde. E talvez seja pq todo o meu sentimento está em repousar a cabeça no ombro de uma pessoa de quem não vejo o rosto.
Sou dessa maneira, a dona de um enigma. E por este enigma busco as cintilações do mundo. À procura, não de beleza humana, mas de ouvido atento onde ressoe textualidade submersa, de pele tocável que queime de sentimentos simples... avmb.

pessoas estranhas tendem a ler coisas igualmente estranhas?

जे कोम्परे सेस वेर्स étranges
औक्ष् étranges वेर्स कुए फेरैत
उन मर्कुइस दे सादे दिस्क्रेट
कुई सौरैत ला लंगुए देस अन्गेस." (पॉल वेर्लैने)
rs... ok. é que em hindi ficou tão legal... mas a frase é esta:
Je compare ces vers étranges
Aux étranges vers que ferait
Un marquis de Sade discret
Qui saurait la langue des anges." (Paul Verlaine)

domingo, 8 de julho de 2007

pessoas fabulosas...

quem ad modum exposui, ita gest sunt...

Leminskiando

Não! Não há uma febre Lemínstica na Província-menor. Não tá na moda falar de Leminski pq, aqui, "pega mal falar de drogados subversivos"!! mas estamos todos na fila pra ler a obra sobre a vida de um cara de bigoda gigantesca que tinha idéias loucas originais!

No dia 7 de junho de 1989, morria o poeta curitibano Paulo Leminski, aos 44 anos, vítima de cirrose hepática. De personalidade polêmica e arrebatadora, foi alçado à condição de mito da cultura brasileira graças à vida curta, porém intensa, e aos versos breves, mas profundos. Passados 15 anos da data, seu legado começa a ser melhor avaliado, já que a obra resiste ao personagem. Sua produção literária, popular porém ainda silenciada nas universidades, aos poucos atravessa os muros da academia - um reconhecimento que chega a tempo de celebrar o próximo dia 24, quando o poeta completaria 60 anos.
Recentemente, foram lançados diversos livros e teses que dissecam a obra do poeta, que também escreveu em prosa, fez traduções e biografias e compôs canções gravadas por Caetano Veloso, Moraes Moreira e Arnaldo Antunes. Em setembro, chega às livrarias A linha que nunca termina - Pensando Paulo Leminski (editora Lamparina), organizado por André Dick e Fabiano Calixto, com textos, ensaios e poemas de 42 autores, em sua maioria inéditos, sobre o autor de Caprichos e relaxos (1983).
- A idéia era ressaltar a obra e não a pessoa. A maior parte dos textos foi feita por pessoas que não tiveram contato com ele - diz Fabiano, de 31 anos, pernambucano radicado em São Paulo e poeta da nova geração.
Até o fim do ano, seus admiradores conhecerão também o livro inédito de contos Gozo fabuloso (DBA editora), trabalhado por Leminski pouco antes de morrer. Quem administra o baú do escritor é Alice Ruiz, sua ex-mulher, com quem teve três filhos. Também poeta e curitibana, Alice, de 58 anos, acha que o momento é propício para se redescobrir a obra do ex-marido.
- Depois de 15 anos dá para se ter uma idéia das coisas. Desde menino ele amava o saber, mas foi tocado pelas coisas da nossa geração, a contracultura, o rock, e fez a fusão. Era da característica dele ser uma pessoa profundamente moderna no sentido de ver tudo o que acontecia em nosso tempo. Era um hippie erudito - avalia ela, que ainda hoje se emociona ao falar do companheiro.
Para a crítica literária e professora de literatura da Universidade de São Paulo Leyla Perrone-Moisés, já está na hora de a academia incluir Lemisnki em seu currículo. Ela lamenta que o nome do poeta não circule na USP e aponta os motivos:
- Ele era ligado à poesia concreta, que tem seus inimigos. Além disso, sua obra ainda não entrou para o cânone porque é um risco formar alunos com coisas que ainda estão acontecendo, por isso o programa é defasado. Ao mesmo tempo, isso evita que ele se torne um objeto morto, sacralizado. Na Universidade Federal de Minas Gerais, a mentalidade está mudando, acredita Maria Esther Maciel, que dá aula de literatura na instituição e teve um ensaio incluído em A linha que nunca termina. Ela comemora o lançamento recente de livros como Aço em flor - A poesia de Paulo Lemiski, de Fabrício Marques, e Leminski, guerreiro da linguagem, de Solange Rebuzzi:
- Hoje, a resistência é menor do que há cinco anos. Já percebo que alguns professores daqui têm trabalhado poemas dele. Esses livros ajudam a quebrar barreiras.
Muitos acadêmicos preferem estudar e exaltar o mais célebre livro de prosa de Leminski, Catatau (de 1975), do que sua poesia. A obra é rebuscada, ao contrário de seus versos, curtos e diretos. Em setembro, será lançada a revisão crítica de Catatau, que virá com glossário explicativo e apresentação de Décio Pignatari, que fazia parte do pilar da poesia concretista, ao lado de Augusto e Haroldo de Campos, todos grandes amigos de Leminski. Ele é um dos que separam Catatau de suas poesias:
- Não é que sua poesia seja menor, ele levou oito anos para fazer Catatau e não suportaria passar outros oito anos da mesma forma. Então usou sua habilidade para fazer uma poesia que visava o grande público, assim como seu trabalho na música. Mas, antes, fez uma das prosas mais interessantes da literatura brasileira da metade do século passado.
Leyla Perrone discorda da diferenciação:
- A idéia do livro é absolutamente genial, mas seu estilo de poemas breves também deve ser valorizado, porque necessita de um poder de síntese enorme. Pensam que quem escreve coisa curta é porque ainda não escreveu coisa longa. Quando perguntavam para o (contista) Dalton Trevisan quando ele iria escrever um romance, ele respondia que seu ideal era o hai-kai.


*OBS.: matéria originalmente publicada no Jornal do Brasil, Caderno B, 12/08/2004

salve a serendipty!!




O semiólogo italiano Umberto Eco afirmou certa feita que o livro, ´depois de ser inventado, vai-nos acompanhar por muito tempo´. Penso, entretanto, que essa companhia será para sempre, pois, assim como a televisão não fez desaparecer o rádio, nem o cinema impediu que o teatro continuasse a ser arte tão antiga quanto admirada, a cultura digital não eliminará o livro. À medida que se prestigia, nas últimas décadas, a educação - algo fundamental para elevar a condição de vida do nosso povo e promover o correto e justo processo de desenvolvimento do País -, abre-se espaço, ao lado da cultura digital, para a continuada difusão da cultura letrada e para o aparecimento de pensadores, filósofos, cientistas e poetas, indispensáveis para que brotem novos leitores e escritores.





MARCO MACIEL¹

* Senador e membro da Academia Brasileira de Letras

¹rs... sim! Ele não é só um político esquisito, magro e careca.




Curitiba

"O problema de curitiba são os curitibanos!" Anderson

"rs... isso me lembra que o problema da frança, são os franceses...!" Kleber

"A maioria dos curitibanos que eu conheço são uns bostas!" Carmem

"mas então é real a vibe que os curitibanos... assim....são...(..)? !" Pablo

(Rindo pra caralho) Jessé

alguns porém são muito bons, amigos, inimigos e ilustres personagens dos meus 21 anos de vida dentro da província-mor. No tempo em que minha mãe fazia Letras na ufpr conheci muita coisa boa e muito lado b também. rs... assisti aulas do faraco, participei dos trabalhos em grupo com um monte de malucão, era legal, pena que minha idade não me permitiu aproveitar mais. não sinto falta da cidade de curitiba. nem de jardim botânico ou ópera de arame... sinto falta da bibliotecona gigante, dos cursos gratuitos, das palestras com autores consagrados tudo de graça, do festival de teatro, dos museus, das construções francesas, do acesso cultural...era tudo muito bom. aqui na província-menor é um esculhambo esta parte. nossa... nem quero comentar...

thanks, Kleber, pela aula de blog.

o Ivo é bom. Um dos poucos.

sábado, 7 de julho de 2007

conversa




lembrança divertida eu tenho da minha turma da rua onde eu morava, em ctba. marquinho, leandrinho, jaci, regiane, adriana, leandro, rafael, e eu. acho que estamos todos na faixa dos trinta anos hoje em dia, os vejo sempre que viajo pra casa de meus pais. muito pai-bola, caçador, alerta, travinha, bolinha de gude, pular cross na rampa da Villares... nossa. saudade boa, feliz e triste!! marquinho casou 4 vezes, tem 6 filhas, hehehe... leandrinho casou estes dias, tá feliz, é bacana isso. caras... a jaci deve estar com uns 200kg, sério! 4 filhas...*com nasce mulher alí...rs*, tah no processo casa-separa com o Chaulin (é este nomezinho mesmo, acreditem!!rs). a regiane tem novo filho. tá de boas. descobri faz uma semana que a adriana tá com câncer no esôfago, vai morrer.o leandro morreu de câncer com 15 anos. foi meu amigo da rua desde sempre como os outros. rafael (o só-mais-só-mais = se lê: sômaisômais!! sei lá eu por q o apelido!), vazou! o pai morreu quando ele tinha 12 anos. cokm 15 anos ele e a dona rosária se mandaram. sem paradeiro. eu!! o maior piazão da rua!! rs... fazia tudo que os gurís faziam e ainda batia neles. me chamavam de mônica dentuça...pq realmente, eu era um tubarão de 340 dentes. vi muitos amigos meus morrerem e a grande maioria dos que sobraram de modo geral, não apenas estes, se foderam de alguma forma...credo. é ruim de pensar nisso, mas gosto de lembrar. me sinto como a garota da montanha-russa da premonição3. a desgraça me pulou!!!hehehehe! minha vida contudo tem sido boa! cresci apesar da humanidade circundante! casei. separei. tive filho - e terei mais um, escrevi um livro, plantei uma montoeira de árvores (mas a maioria delas não vingou, pq eu não sei lidar com seres que produzem seu próprio alimento), ouvi o melhor roquenrrôu dos anos 70,fui traída uma só vez por um único filho-da-puta, como também só há uma vez que se encontra a pessoa única de sua vida! e eu o encontrei ainda em tempo de fazer muuuito sexo!! se encontrasse depois dos 70 anos seria muito decepcionante...rs, mas não, de tôdo, triste! então... eu não me fudí! a única merda durante minha vida foi ter sido traída. pq traição é uma merda!!

fora isso, tenho muita saudade da minha casa e do seu sótão.




hj sou intolerante. e é difícil isso.



dois textos

É hora de dormir criança
Sonhe com os anjos
esqueça este barulho
é só
o demônio
embaixo da sua cama esperando que você durma para puxar seu pézinho
mas esqueça
chame seus anjinhos
reze para Papai do Céu
e esqueça
que ele não existe
esqueça que ele esqueceu de vigiar seu mundo maravilhoso
que Salomão tomou conta
Junto de seus 72 anjos caídos
mas esqueça finja que tudo é perfeito
Finja que não há guerra
nem maldade
durma com seus amiguinhos imaginários
e seu Deus morto... Boa Noite