sábado, 29 de dezembro de 2007

Riobaldo

“Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam”.

(Riobaldo Tatarana)



Há mais de 50 anos João Guimarães Rosa publicava “Grande Sertão: Veredas”, com o monólogo das aventuras de um jagunço chamado Riobaldo Tatarana. Como tenho re-visto alguns autores nestes dias em que estou no limbo, recomendo tb.

A obra é simplesmente genial.
Uma imensa poesia narrativa escrita na forma de prosa.
Se Guimarães Rosa tivesse nascido no hemisfério Norte, hoje seria reconhecido como um dos grandes nomes da literatura mundial, em todos os tempos.
É daqueles livros que se lamenta por já tê-lo lido... tamanho não se repete. Uma vez li que Garcia Márquez disse uma vez que *é de se lamentar ter lido certas obras literárias excepcionais, porque aquele êxtase inicial, aquele arrebatamento, quando tudo fica suspenso por termos descoberto uma obra de arte autêntica e verdadeira, tudo isso jamais se repetirá, esse epifenômeno sensível é único e irrepetível.*

Maravilha a literatura.

3 comentários:

Anônimo disse...

" a unica coisa de que podemos ter certeza acerca da natureza humana é que ela muda " o.wilde

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

vi a frase do Riobaldo e lembrei desta do Foucault:
"não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo"