sábado, 29 de dezembro de 2007

o anarquismo...

Salve a tv a cabo! bom, se não fosse ela, talvez eu leria mais... mas, por ela, tenho assistido muitos documentários fascinantes ultimamente. um que me chamou a atenção por dias e dias foi um sobre os anarquistas.


bakunin e kropotkin




Os anarquistas eram divididos. Cada grupo seguindo um líder, e entre esses estavam Kropotkin, Bakunin e Proudhon. Os livros de Proudhon eram muito vendidos em toda a Europa, na segunda metade do século 19. Bakunin pregava o recurso ao assassinato político; e seus correligionários eliminaram Alexandre II da Rússia (1881); o rei Humberto, da Itália (1900); o presidente francês, Carnot (1894); a imperatriz Elisabeth, da Áustria (1898); e o presidente dos EUA, William McKinley (1901). Esse recurso extremo foi defendido por muitos pensadores, não só anarquistas. Alfieri, um dos protagonistas da unificação italiana, tinha a "teoria do punhal", como método político; compartilhada por Mazzini, um dos ideólogos da unidade da Itália. Já bem antes, Santo Thomás de Aquino considerava um direito, baseado na lei natural, o assassinato de um tirano para o bem comum. Atualmente esse recurso político é desprezado. Certamente, não por razões morais de incivilidade, selvageria, etc., mas por pura ineficácia de propósitos. O dirigente tirano, déspota, já não reduz-se ao indivíduo que governa ("o Estado sou eu"); hoje, a complexidade do poder de Estado elimina, ou civiliza, esses impulsos voluntariosos. O "punhal de Brutus" como método político é peça de museu. O sacrifício de Getúlio Vargas tem alguns ingredientes desse método, embora de modo invertido. O dirigente imola-se para denunciar um sistema conspiratório anti-nacional. Perdeu tempo. (ou não...)

Tudo em vão... ou talvez, não. Mas o suicídio só empurrou o “problema” para o desfecho golpista de 1964. Hoje, os anarquistas quase que só se limitam a tolices como marcar muros e paredes com a sua velha marquinha do /A/ revoltadinho!





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