quinta-feira, 27 de novembro de 2008

jeux des mots pour le monde...

hehehehe... Cada cultura que cuide do seu rabo, mas os franceses valorizam o deles demais! ( e olha que eu amo a cultura francesa, mas o cidadão francês é difíiiiço! Vejam aí...

Quando há algumas décadas veio a revolução técnológica e o computador, eles criaram seus próprios aparelhos. Mesmo que tenha dado certo a tal “lista telefônica” que não lembro o nome, o computador conseguiu penetrar-se na França. Eles viram seu rabo sendo atacado
e correram para criar uma palavra para aquela máquina que era computer nos EUA. Ordinateur foi o rótulo escolhido.

Ultimamente mais e mais palavras americanas batem à porta de nossos computadores, e como é de se esperar, algumas são utilizadas como são e outras são adaptadas, vide podcast e deletar, respectivamente. Esta onda de palavras não abateria o nacionalismo - até certo ponto xenófobo - dos franceses, portanto criaram uma palavra para substituir podcast: baladodiffusion.

Que aberração, não é? Uma língua tão bela dar cria a uma palavra desajeitada e compicada é muito triste. O cognitivo dos baladeiros está na tentativa de descobrir qual é a dessa “difusão de baladas”, “deve ser irado!”.


...


Tente traduzir walkman para portugues. Fica algo como “andador”. Então em frances e a mesma coisa: andar quer dizer balader, então o aparelho aqui se chama baladeur. pois...


;)

mas é bom...

Eu adoro Kafka! É consistente... rápido. ótimo!



Fábula Curta


"Ai de mim!", disse o rato, "-o mundo vai ficando dia a dia mais estreito".

"-Outrora, tão grande era que ganhei medo e corri, corri até que finalmente fiquei contente por ver aparecerem muros de ambos os lados do horizonte, mas estes altos muros correm tão rapidamente um ao encontro do outro que eis-me já no fim do percurso, vendo ao fundo a ratoeira em que irei cair".

"-Mas o que tens a fazer é mudar de direção", disse o gato, devorando-o.

Franz Kafka

De Kafka.

De Noite
Submergir-se em a noite! Assim como às vêzes se enterra a cabeça no peito para refletir, fundir-se assim por completo em a noite. Em redor dormem os homens. Um pequeno espetáculo, um auto-engado inocente, é o dormir em casas, em camas sólidas, sob teto seguro, estendidos ou encolhidos, sobre colchões, entre lençóis, sob cobertas; na realidade, encontram-se reunidos como outrora uma vez e como depois em uma comarca deserta: um acampamento à intempérie, uma oncontável quantidade de pessoas, um exército, um povo sob um céu frio, sobre uma terra fria, atirados ao solo ali onde antes se estêve de pé, com a fronte apertada contra o braço, e a cara contra o solo, respirando tranquilamente. E tu velas, és um dos vigias, encontras ao próximo agitando o madeiro aceso que tomaste do montão de estilhas, junto a ti. Por que velas? Alguém tem que velar, se disse. Alguém precisa estar aí.

Franz Kafka

Com certeza!

"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa."


é...


ariano suassuna