segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

good times...

um amigo de tanto tempo atrás apareceu, pra minha alegria. me fez lembrar de um tempo em que eu lia tanto... que tinha tanta informação... mas sempre me parecia pouca...

lembro que entrei para um grupo de discussão... o tema era Idade Média... rs, dividido em ordens e blovers and blenders...rssssss

lá vai.


"Salut!
Ao preencher um formulário para entrar num grupo de Filosofia Medieval, teria que escolher entre duas Ordens...as demais já descartadas por não me satisfazerem os princípios - o que me levaria conseqüentemente a não satisfação dos princípios destas - a Ordem dos Bardos e a dos Filósofos. Lembrei-me que certa vez, lendo um Ensaio, deparei-me com uma comparação entre Filosofia e Poesia. O assunto me prendeu de imediato, pois estavam ali sendo tratados dois temas que são para mim plenos, pois têm significações apenas pelo próprio emanar do seu som.
Neste ensaio, comparava-se a Filosofia à uma Coruja, e a Poesia ao Rouxinol. O rouxinol bem sabemos de sua beleza e graça, (basta que lembremos Shakespeare), algo como o sol e a vida. E a coruja lembra noite, morte. É o ódio à luz, ela representa o mal. E sendo assim, lendo o Ensaio, detida pela ignorância do primeiro momento, numa atitude meramente humana, escolhi o rouxinol.
Mas depois, veio-me em mente que também há um significado legítimo na coruja. Ela vê no escuro. Isto fazendo com que evidentemente, tenha que representar a Filosofia, pois esta tem em um significado mais amplo, toda a magia do * ver onde ninguém mais vê *, ou seja: onde o homem comum nada percebe, o filósofo vê e compreende. A coruja é luz intelectual . para ela não há escuridão. Mas o Rouxinol... ah, é encanto.
Qual Ordem escolher então?
...
A sabedoria é desejável... e a beleza é amável. A filosofia ilumina, mas a poesia encanta... Deveria preferia o saber e excluir a beleza? Ou escravizar-me à beleza e repelir a sabedoria?...
Depois de refletir muito, e (refazer minha conexão infinitas vezes, devido ao longo tempo na redação de um e-mail...) cheguei ao ponto que buscava. Penso que não conseguiria separar o teórico do prático... muito menos o abstrato do real. De que vale a teoria sem a realidade? De que vale a verdade sem a poesia? Amamos contemplar a concórdia dos elementos aparentemente opostos... isso é ser * humano*. Por estes motivos meramente humanos... por acreditar que a luz da Filosofia é por demais difusa sem a harmonia da poesia, é que optei pela Ordem dos Filósofos...

... mas com rápidas passagens pela Ordem dos Bardos em minhas reflexões.
"In lumine tuo, videbimus lúmen"
Sýmarýk
Ordem dos Filósofos"

Um comentário:

Anônimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado